Lula é preferido por 54% da população de baixa renda, segundo pesquisa da DataFolha

A mais recente pesquisa da DataFolha apontou que 54% dos entrevistados de baixa renda e instabilidade financeira preferem Lula (PDT), enquanto Bolsonaro (PL) é a escolha de apenas 24% desse grupo. Entre as pessoas com maior renda, o atual presidente é o nome favorito para 42% e o petista figura como opção somente entre 34% deles. Os dados foram divulgados na última sexta-feira, 05.

O candidato apontado em terceiro lugar pelos chamados vulneráveis – brasileiros que recebem até dois salários mínimos por mês com renda instável – foi Ciro Gomes, do PDT (7%), seguido por Simone Tebet, do MDB (1%). Os participantes seguros – aqueles com renda estável de 2 a 5 salários mínimos por família – indicaram Ciro (11%) e Tebet (2%), como os melhores candidatos em terceiro e quarto lugar, respectivamente.

Foram ouvidos 2.566 eleitores em 183 municípios brasileiros entre 27 e 28 de julho. A margem de erro para os vulneráveis é de 3% e entre os segurados de 5% De forma geral  e ampliada, a intenção de votos acompanha a colocação no levantamento com variação apenas na liderança e vice. O resultado apontado pela DataFolha para a corrida presidencial é de Lula no topo com 47%, Bolsonaro tem 29%, Ciro receberia 8% e Simone, 2%.

Outros nome disputando o Palácio do Plantalto são Eymael (Democracia Cristã), Felipe D’Avila (Novo), Leonardo Péricles (UP) , Pablo Marçal (PROS), Roberto Jefferson (PTB) , Sofia Manzano (PCB) , Soraya Thronicke (União Brasil) e Vera Lúcia (PSTU) .

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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