O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, declarou que mantém uma relação de amizade com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e minimizou os aranceles impostos por Washington sobre produtos brasileiros. Durante uma apresentação de balanço de fim de ano no Palácio do Planalto, em Brasília, Lula destacou que a relação com Washington passou por um momento crítico, mas mudou significativamente após uma série de contatos diretos com Trump. Lula afirmou que a imposição de aranceles pelos EUA acabou sendo irrelevante e que acabaram se tornando amigos. Ele mencionou também o restabelecimento do vínculo bilateral como uma das notícias positivas que marcaram o fechamento do ano. Além disso, o presidente brasileiro mencionou a situação econômica interna, salientando a evolução dos preços e a inflação anual em 4,46%, abaixo da meta estabelecida para o ano. Lula atribuiu esse desempenho à necessidade de manter os esforços políticos e sociais. Durante o mesmo evento, Lula mencionou a importância de acreditar e persistir nas lutas diárias. A relação entre Brasil e EUA passou por uma crise em meio à imposição de tarifas aduaneiras e outras ações da administração Trump em resposta a questões judiciais envolvendo Bolsonaro, aliado de Trump. No entanto, um encontro casual na Assembleia Geral da ONU em setembro entre Trump e Lula gerou uma mudança positiva nas relações, resultando em uma retomada do diálogo. A partir disso, os presidentes reativaram as conversas, incluindo chamadas telefônicas e uma reunião presencial em Kuala Lumpur. Essa reaproximação representou um ponto de virada nas relações bilaterais. Como resultado das negociações, os EUA decidiram reduzir ou eliminar os aranceles sobre produtos brasileiros e retirar as sanções ao magistrado envolvido no caso judicial. Além disso, ficou acordado organizar visitas oficiais entre Brasília e Washington, ainda sem data definida.