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Lula faz apelo “em defesa das crianças palestinas e israelenses”

Última atualização 11/10/2023 | 15:03

Em mensagem publicada em sua conta oficial no X (antigo Twitter), nesta quarta-feira, 11, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez apelo à comunidade internacional e à Organização das Nações Unidas em prol das crianças na zona de conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que governa a Faixa de Gaza.

Quero fazer um apelo ao secretário-geral da ONU, @antonioguterres, e à comunidade internacional para que, juntos e com urgência, lancemos mão de todos os recursos para pôr fim à mais grave violação aos direitos humanos no conflito no Oriente Médio. Crianças jamais poderiam ser feitas de reféns, não importa em que lugar do mundo.

É preciso que o Hamas liberte as crianças israelenses que foram sequestradas de suas famílias. É preciso que Israel cesse o bombardeio para que as crianças palestinas e suas mães deixem a Faixa de Gaza através da fronteira com o Egito. É preciso que haja um mínimo de humanidade na insanidade da guerra.

É urgente uma intervenção humanitária internacional. É urgente um cessar fogo em defesa das crianças israelenses e palestinas.

O Brasil, na presidência provisória do Conselho de Segurança da ONU, se juntará aos esforços para que cesse de imediato e em definitivo o conflito. E continuará trabalhando pela promoção da paz e em defesa dos direitos humanos no mundo.

 

No último sábado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez sua primeira manifestação pública sobre os recentes “ataques terroristas” contra civis em Israel. Embora tenha expressado condolências às vítimas, Lula não mencionou o grupo Hamas responsável pelos atos de violência.

Lula, por meio de suas redes sociais, demonstrou seu choque com os eventos e convocou a comunidade internacional a buscar uma solução de paz que garanta a existência de um “Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados.”

Segundo informações do blog do Valdo Cruz, aliados do presidente têm defendido uma postura mais contundente e uma crítica pública direcionada ao Hamas, que é apontado como responsável pelos ataques que resultaram na morte de civis, incluindo dois brasileiros até o momento.