Em uma reunião do Mercosul, Lula destacou a preocupação com a possibilidade de uma intervenção militar dos Estados Unidos na Venezuela. Ele ressaltou que tal ação poderia desencadear uma catástrofe humanitária na região. O presidente alertou para os perigos de uma nova guerra na América do Sul, que poderia ter proporções imprevisíveis. Lula criticou a presença militar de uma potência extrarregional na região, considerando que os limites do direito internacional estavam sendo testados. Ele enfatizou que uma intervenção armada na Venezuela seria extremamente prejudicial para o hemisfério e representaria um precedente perigoso para o mundo. As tropas dos EUA cercam o Mar do Caribe na fronteira venezuelana, alegando combate ao narcotráfico e impondo bloqueios que afetam a economia do país. O petróleo, principal recurso venezuelano, está sob pressão devido às ações norte-americanas. Esta situação tem elevado a tensão na região e levantado questionamentos sobre os verdadeiros interesses por trás da ameaça de intervenção. Lula revelou ter mantido conversas com Maduro e Trump, buscando uma solução diplomática para evitar conflitos armados. Ele expressou preocupação com os interesses ocultos que podem motivar ações militares na Venezuela e destacou a importância de buscar negociações pacíficas para preservar a estabilidade na América Latina.