A nomeação de Guilherme Boulos (PSOL) Guilherme Boulos, Lula, ministério, Secretaria-Geral, sucessão presidencial, PSOL, PT, eleições 2026 para a Secretaria-Geral da Presidência é muito mais que uma troca ministerial: é tida por parlamentares da esquerda como a coroação de um herdeiro. O movimento, articulado há meses por Lula, tira o deputado da Câmara e o coloca no centro do Executivo, dando-lhe a experiência governamental que falta em seu currículo. A estratégia serve a dois tempos. No curto prazo, Lula usa a popularidade de Boulos para reconquistar a base social e a juventude, eleitores descontentes com a aliança com o centrão. No longo prazo, o presidente parece estar resolvendo um problema crônico: a falta de um sucessor viável. Com Flávio Dino no STF e Fernando Haddad desgastado, Boulos surge como a aposta de Lula para 2030. O plano é claro: transformar o líder social em estadista. Resta saber se o PSOL aceitará ser o plano B do PT – e se o Brasil engolirá um herdeiro de fora da família.