Em reunião, Lula cobra que ministros do União Brasil e PP tomem lado e defendam o governo
Na última terça-feira, durante uma reunião ministerial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou os ministros do DE e do Progressistas a tomarem lado e saírem em defesa do governo. Os partidos formaram uma federação e estão se aproximando cada vez mais da oposição. Apesar das críticas feitas pelas lideranças dos partidos, nenhum deles entregou os cargos na administração federal.
Lula foi direcionado aos quatro ministros indicados pelo DE e PP, Celso Sabino (União), Waldez Goés (União), Frederico Siqueira (União) e André Fufuca (PP). Durante a reunião, o presidente estava em “modo campanha” e expressou sua crença de que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, pode ser o candidato da oposição em 2026. Além disso, Lula afirmou que o partido Republicanos, de Tarcísio, terá que definir seu apoio.
De acordo com fontes presentes na reunião, Lula demonstrou desconforto com a presença dos ministros dos dois partidos em eventos organizados pela oposição, como o anúncio da federação União Progressista. O presidente destacou que em tais situações, cabe aos ministros defenderem publicamente o governo ao qual fazem parte.
Essa não é a primeira vez que Lula cobra uma posição dos ministros do DE Brasil. No mês passado, o presidente convocou um encontro com eles para questionar se desejavam deixar o governo. Os ministros afirmaram que não queriam sair da administração federal e discordaram das críticas feitas pelos dirigentes do partido sobre o desempenho do governo.
Os presidentes do PP e DE têm defendido o lançamento de uma candidatura de centro-direita em 2026. O DE tem um pré-candidato: o governador de Goiás Ronaldo Caiado, enquanto Ciro Nogueira apoia a costura em torno do nome de Tarcísio de Freitas para o Planalto. Na reunião desta terça, Lula também criticou Ciro Nogueira, alegando que o parlamentar se aliou à oposição por falta de votos no Piauí.