Lula segue à frente com 56% no segundo turno contra 31% de Bolsonaro

Em nova pesquisa revelada pela Datafolha nesta sexta-feira (17), o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) aparece na frente das intenções de votos em 20222 com 44% durante o primeiro turno. Já o atual presidente, Jair Bolsonaro mantém a segunda colocação, com 26% das intenções de voto.

Já no segundo turno, Lula venceria com 56% dos votos, enquanto Bolsonaro se mantém com 31%.

Os números do dois no primeiro turno se referem a um cenário onde Ciro Gomes (PDT), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) são incluídos como candidatos. De acordo com com a Datafolha, eles teriam 9%, 4% e 3% das intenções de voto, respectivamente.

Brancos e nulos somam 11%, e 2% não souberam responder. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Na pesquisa anterior, feita em julho, Lula aparecia com 46% das intenções de voto, Bolsonaro com 25%, Ciro com 8%, Doria com 5% e Mandetta com 4%.

Segundo turno

Em um dos cenários feitos pela Datafolha, o ex-presidente Lula lidera com 56% das intenções de votos. Enquanto Bolsonaro continua com o mesmo percentual da pesquisa anterior, 31%. Brancos e Nulos somam 13%, e quem não soube responde representa 1%.

Rejeição

Bolsonaro lidera o número de rejeições na pesquisa. O presidente tem o maior índice com 59%, dos eleitores afirmando que não votariam nele. Lula vem em segundo, com 38%, seguido por Doria, com 37%, e Ciro, com 30%.

A Datafolha entrevistou 3.667 pessoas com 16 anos ou mais, de forma presencial, em 190 cidade brasileiras, entre os dias 13 e 15 de setembro.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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