Lula tem 8% de frente sobre Bolsonaro e Simone Tebet cresce, aponta pesquisa FSB/ BTG Pactual

Imagem mostra a senadora Simone Tebet (MDB) que avançou 2% segundo levantamento FSB / BTG Pactual

Em mais uma rodada de pesquisa do Instituto FSB, contratada pelo banco BTG Pactual e divulgada nesta segunda-feira, 5, traz Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança da corrida ao Palácio do Planalto. O ex-presidente soma 42% das intenções de voto, contra 34% de Jair Bolsonaro (PL). Os números se referem à estimulada, quando se fornece lista com os nomes dos candidatos aos entrevistados.

A diferença entre os dois principais candidatos à presidência aumentou um ponto percentual desde o levantamento anterior, realizado na última semana, chegando a 8%. Os dois candidatos apresentaram oscilações para baixo. Lula, de 1%, e Bolsonaro, 2%. As variações estão dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) também oscilou um ponto para baixo. Agora ele contabiliza 8% das intenções de votos. A única candidata a apresentar oscilação positiva foi a senadora Simone Tebet (MDB), que avançou dois pontos percentuais e chegou a 6%. Ela está tecnicamente empatada com o pedetista em terceiro lugar.

O grupo seguinte é formado pelos candidatos que estão na casa de 1% das intenções de voto. Nele estão a senadora Soraya Thronicke (União Brasil), que não foi lembrada no levantamento anterior e oscilou um ponto para cima. Junto a ela aparecem a sindicalista Vera Lucia (PSTU) e o empresário Pablo Marçal (Pros).

O último pelotão tem o cientista político Luiz Felipe D’Avila (Novo), a professora Sofia Manzano (PCB), o ex-deputado José Maria Eymael (DC) e o técnico em mecatrônica Leonardo Péricles (UP), que não pontuaram.

Entre os eleitores ouvidos pela FSB, 3% disseram que não vão votar em nenhum candidato. O mesmo percentual se refere aos que não sabem ou não responderam. Já os votos nulos e brancos somam 1%.

A pesquisa FSB/BTG Pactual foi realizada entre os dias 2 e 4 de setembro, por telefone, com dois mil eleitores. O índice de confiança do levantamento é de 95%. A pesquisa custou R$ 128.957,83 e foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-01786/2022.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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