Lula sobe a 44% e Bolsonaro mantém 35%, mostra pesquisa FSB/BTG Pactual

Lula chega a 44% na pesquisa FSB

Nova rodada de pesquisa FSB/BTG Pactual para a presidência da República, divulgada nesta segunda-feira, 19, aponta crescimento de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-presidente chegou aos 44% das intenções de voto, contra 41% do levantamento anterior, publicado no último dia 12 de setembro. Jair Bolsonaro (PL), segue com os mesmos 35%.

O pedetista Ciro Gomes e a emedebista Simone Tebet apresentaram queda na preferência do eleitorado na comparação com a pesquisa anterior, mas, nos dois casos, dentro da chamada margem de erro. Ciro passou de 9% para 7% e Tebet de 7% para 5%. Somados, os demais candidatos tiveram 2%. Votos nulos ou em branco alcançaram 4%, e os eleitores indecisos totalizam 3%.

O levantamento considera o cenário estimulado, onde o entrevistado tem acesso prévio aos nomes dos candidatos. Para a pesquisa, o FSB ouviu dois mil eleitores, por telefone, entre 16 e 18 de setembro de 2022. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-07560/2022.

Cenário espontâneo

A pesquisa também considerou o cenário espontâneo, sem apresentação dos nomes dos postulantes aos entrevistados. Neste caso, tanto Lula, quanto Bolsonaro, cresceram. O petista passou de 39% para 42% e o atual presidente de 33% para 34%.

Ciro e Tebet tiveram queda também nesta modalidade. O ex-ministro foi de 6% para 4% e a senadora de 5% para 3%. Os outros candidatos permaneceram com 2% de citação. Votos nulos ou em branco também mantiveram 6%. E os eleitores indecisos somam agora 9%, contra 8% da pesquisa anterior.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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