Lula tem 45% e Bolsonaro, 25%; aponta pesquisa Quaest/Genial

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 2º pontos percentuais de frente sobre o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). É o que aponta a pesquisa Quaest/Genial, divulgada nesta quarta-feira (15), em primeira mão, pela CNN. Nela, Lula tem 45% das intenções de voto, contra 25% de Bolsonaro.

O pedetista Ciro Gomes é o terceiro candidato mais lembrado pelos eleitores, com 7%, seguido do ex-ministro Sergio Moro, que tem 6% da preferência, o que configura empate técnico. Outros nomes lembrados na pesquisa são os do governador de São Paulo, o tucano João Dória, que tem 2% das intenções de voto no cenário com o maior número de candidatos, número idêntico ao do deputado federal André Janones (Avante).

Única mulher pré-candidata à presidência, a senadora Simone Tebet (MDB) foi citada por 1% dos pesquisados, mesmo percentual obtido pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Ele, no entanto, teria que deixar o PSDB para disputar o cargo, já que o nome do partido é o de João Dória. Felipe d’Ávila (Novo) foi citado, mas não alcançou 1%.

Como ficaria o segundo turno

A pesquisa simulou cinco cenários para o segundo turno das eleições 2022. Em todos eles, o ex-presidente Lula seria vitorioso. Contra o presidente Jair Bolsonaro os percentuais seriam de 54% a 32%. Na disputa contra Ciro Gomes, 51% a 23%. Já frente a Sergio Moro ficaria 53% a 26%. Com João Dória e Eduardo Leite: 56% a 15% e 57% a 15%, respectivamente.

Metodologia

A margem de erro da pesquisa Quaest/Genial é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o índice de confiança é de 95%. O levantamento foi feito com duas mil pessoas a partir dos 16 anos – que são aquelas aptas a votar – em entrevistas face-a-face, entre os dias 10 e 13 de março. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-06693/2022.

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Datafolha: 62% dos brasileiros se opõem à anistia para golpistas do 8/1

STF condena mais 29 réus pelos atos golpistas de 8/1

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada na quarta-feira, 18 de dezembro de 2024, revelou que 62% dos brasileiros são contrários à concessão de anistia aos participantes dos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Esses atos envolveram a invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

A pesquisa foi conduzida após a Polícia Federal (PF) indiciar Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil e atualmente filiado ao Partido Liberal (PL), por envolvimento na conspiração que levou aos eventos de 2022. A rejeição à anistia é clara, refletindo a opinião majoritária da população brasileira sobre o assunto.

Os dados da pesquisa indicam que a oposição à anistia é significativa, com 62% dos entrevistados expressando sua discordância. Essa posição é compartilhada por uma ampla gama de segmentos da sociedade, embora haja variações nos níveis de apoio e rejeição entre diferentes grupos.

Veja os números:

  • Contra: 62% (eram 63% em março);
  • A favor: 33% (eram 31%);
  • Não sabem: 5% (eram 4%);
  • Indiferente: 1% (era 2%)

Apoio à Anistia

Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos apoiadores a anistia são homens, com 37%, enquanto 29% das mulheres entrevistadas defendem a medida. Já 64% das mulheres são contra a anistia, e 59% defendem punição para os participantes do 8/1.

Em relação ao apoio a políticos, quem declarou voto no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022 defende em sua maioria o perdão aos golpistas: 45%. Já 72% dos que declararam voto no presidente Lula (PT) na última eleição presidencial são contra a anistia.

Já em relação a classe de trabalho, os funcionários públicos (68%), estudantes (68%), desempregados (67%) e moradores da região Nordeste (66%) são os grupos sociais que mais defendem a punição.

Os mais favoráveis à anistia são os assalariados sem registro (38%), empresários (37%), evangélicos (37%) e pessoas de 35 a 44 anos (36%).

O instituto ouviu 2.002 pessoas em 113 municípios do Brasil nos dias 12 e 13 de dezembro, com entrevistados de idade entre 16 anos ou mais.

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