Lula tem 51,3% dos votos válidos e Bolsonaro, 48,7% diz instituto Paraná Pesquisas

Instituto Paraná Pesquisas mostra equilíbrio entre Lula e Bolsonaro

O instituto Paraná Pesquisas divulgou levantamento nesta quinta-feira, 20, que traz Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 51,3% dos votos válidos – quando se excluem brancos, nulos e indecisos. O ex-presidente está tecnicamente empatado, dentro da margem de erro, com o atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL), que aparece com 48,7%.

Em relação aos votos totais, Lula soma 46,9% das intenções, frente a 44,5% de Bolsonaro. Aqueles que disseram não votar em nenhum dos candidatos ou que pensam votar em branco ou nulo somam 5%. Os que não sabem ou não responderam representam 3,6%.

O segundo turno das eleições presidenciais de 2022 está marcado para o dia 30 de outubro.

A pesquisa do instituto Paraná entrevistou 2020 pessoas presencialmente, no período de 15 a 19 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-02276/2022.

Pesquisa anterior

Dados divulgados pelo instituto Paraná Pesquisas na rodada anterior, divulgada na manhã da quinta-feira, 13, apontam o ex-presidente Lula com 51,9% das intenções dos votos válidos, enquanto o atual presidente ostenta 48,1%. Na comparação entre os dois levantamentos, Lula oscilou 0,6% para baixo e o adversário fez o caminho contrário, subindo os mesmos 0,6%.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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