Lula vence na Coreia do Sul com 62,8% e Bolsonaro leva no Timor Leste: 56,9%

2° turno Ipec

Lula vence na Coreia do Sul com 62,8% e Bolsonaro leva no Timor Leste: 56,9%

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu as eleições na Coreia do Sul. O petista conquistou 130 votos (62,8%) dos brasileiros residentes no país asiático e que foram às urnas para participar da disputa presidencial. O resultado foi o segundo a ser divulgado.

Jair Bolsonaro recebeu 53 (25,6%). Ao todo, 207 pessoas saíram de casa para votar em seu candidato nas urnas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na Coreia do Sul. Um pouco mais cedo Lula já tinha vencido também na Nova Zelândia, com percentual ainda mais significativo, acima dos 73%.

Veja o resultado das eleições brasileiras na Coreia do Sul:

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) 62,8% /130 votos

Jair Bolsonaro (PL) 25,6% /53 votos

Ciro Gomes (PDT) 4,3% /9 votos

Simone Tebet (MDB) 4,3% /9 votos

Felipe D’Ávila (Novo) 1,9% /4 votos

Timor Leste

No Timor Leste, a exemplo do que aconteceu nas eleições de 2018, Jair Bolsonaro foi o candidato mais votado pelos 65 eleitores que foram às urnas na Embaixada do Brasil em Díli. O presidente obteve 37 votos (quase 57%), contra 18 em Lula, seis em Ciro, três em Tebet e um em Felipe d’Avila.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos