Lula venceria Bolsonaro no primeiro turno em 2022, diz pesquisa

Em uma nova pesquisa feita pelo Ipec sobre a corrida eleitoral pela presidência em 2022, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apareceu na frente como candidato que poderia vencer ainda no primeiro turno. Ás informações são da Folha de S. Paulo.

O ex-presidente, Lula, aparece na frente com 49% das intenções de votos durante o primeiro turno. Logo atrás se encontra o atual presidente, Jair Bolsonaro, com 23% das intenções.

Na sequências, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 7% e o governador paulista, João Doria (PSDB), com 5% das intenções de voto. Já o ex-ministro da Saúde, Mandetta (DEM) marcou 3%. Outros 10% disseram preferir votar em branco ou nulo. 3% não responderam.

Aprovação do governo de Bolsonaro

Além das intenções de votos, o instituto também mediu o nível de aprovação do atual governo de Jair Bolsonaro. De acordo com a pesquisa, a reprovação avançou dez pontos de fevereiro até agora, passando de 39% para 49%. Já a aprovação recuou de 28% para 24%.

O levantamento ouviu 2.002 pessoas de 17 a 21 de junho em 141 municípios do país. O Ipec foi fundado em 2021 por ex-integrantes do Ibope Inteligência, que encerrou as atividades. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

Essa é a segunda pesquisa que aponta Lula na liderança para as eleições de 22. Em maio desde ano, o Datafolha mostrou que o ex-presidente poderia ir ao segundo turno com uma margem confortável e venceria Bolsonaro na segunda etapa. O petista alcançava 41% das intenções de votos no primeiro turno, contra 23% de Bolsonaro.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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