Sam Moore, um dos cantores que marcou a década de 1960 ao lado do duo Sam & Dave, faleceu aos 89 anos nesta sexta-feira (10/1). O artista norte-americano foi diagnosticado com complicações após uma cirurgia realizada em Coral Gables, na Flórida (EUA), conforme confirmado pela esposa Joyce Moore ao The New York Times.
Conhecido por hits como Soul Man e Hold On, I’m Comin, Sam Moore influenciou diversos músicos, incluindo Michael Jackson, Al Green e Bruce Springsteen. Ao lado de Dave Prater, o cantor de soul entrou para o Hall da Fama do Rock em 1992, em reconhecimento ao seu impacto na história da música.
Após a separação da dupla Sam & Dave em 1970, Moore seguiu carreira solo sob contrato com a Atlantic Records. Gravou o álbum Plenty Good Lovin, produzido por King Curtis e com participações de nomes como Donnie Hathaway e Aretha Franklin. A trajetória musical de Moore foi marcada por seu talento único e pela energia contagiante que ele transmitia em suas performances.
Nascido em Miami em outubro de 1935, Sam Moore foi descoberto enquanto cantava na igreja por Sam Cooke, outro grande nome da música soul. Após conhecer Jackie Wilson e se apaixonar pelo pop, Moore dedicou-se à carreira musical, tornando-se uma referência no cenário do soul e do R&B.
Além de sua contribuição para a música, Sam Moore também se destacou como ativista, lutando pelos direitos dos artistas. Em 2019, recebeu o prêmio Lifetime Achievement da Recording Academy, responsável pelo Grammy, em reconhecimento a sua carreira e ao impacto que teve na indústria musical ao longo dos anos.
Sam Moore deixa um legado inestimável para a música e uma família que inclui a esposa Joyce, a filha Michelle e os netos Tash e Misha. Sua voz inconfundível e sua presença de palco cativante continuarão a inspirar gerações futuras de artistas e amantes da música. A memória de Sam Moore permanecerá viva através de suas músicas atemporais e de sua história marcante no cenário musical internacional.