Mabel vistoria Cais na madrugada em Goiânia

O prefeito Sandro Mabel (União Brasil) reafirma seu compromisso com a saúde, uma das prioridades de sua gestão. Como parte de sua promessa de campanha, ele se comprometeu a acompanhar de perto a identificação de problemas e soluções para os desafios enfrentados na área da saúde. Com esse objetivo, Mabel visitou o Cais Chácara do Governador no início da madrugada deste sábado (4).

Durante a visita, o prefeito foi acompanhado pelo controlador-geral do município, Juliano Bezerra, e pelo secretário de saúde, Luiz Gaspar Pellizzer. Entre os principais problemas identificados estavam a falta de médicos e a escassez de medicamentos. Mabel enfatizou que está trabalhando arduamente para resolver essas questões e reafirmou que só receberá seu salário quando a situação da saúde estiver regularizada.

Sandro Mabel destacou sua intenção de acompanhar a pasta de saúde de forma próxima. “A saúde de Goiânia vai mudar. Nossa equipe não descansa. Nossa meta é melhorar o atendimento médico”, afirmou. Ele também garantiu que ações semelhantes ocorrerão com frequência. “Além de fornecer medicamentos e melhorar a infraestrutura, teremos médicos em todos os plantões”, acrescentou.

Uma das principais queixas na unidade visitada foi a falta de pediatras. O secretário de saúde, Luiz Gaspar Pellizzer, ressaltou que, em breve, todas as unidades de saúde contarão com atendimento pediátrico. “É uma prioridade da gestão. Estamos nos estruturando para que, no máximo em 60 dias, Upas e Cais ofereçam esse serviço”, afirmou.

Juliano Bezerra, controlador-geral do município, reforçou que todas as irregularidades foram registradas e que melhorias serão discutidas para serem implementadas em outras unidades de saúde.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Lixões: 76,01% dos municípios estão regulares ou em regularização

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) acaba de divulgar o balanço do primeiro ano do Programa Lixão Zero, que mostra que 76,01% dos municípios já estão regulares ou em processo de regularização para encerramento dos respectivos lixões. Os municípios em situação irregular representam 20,33%.

O relatório informa também que nove municípios (3,66%) se declararam isentos, sob argumento de que já faziam a disposição ambientalmente correta dos resíduos sólidos antes da edição do decreto estadual 10.367/23, que criou o Programa Lixão Zero.

Lixões

O Decreto 10.367/23 foi elaborado pelo Governo de Goiás para ajudar os municípios a se adequarem ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que, por sua vez, estipulou que 2 de agosto de 2024 era o prazo-limite para que todos os municípios brasileiros deixassem de fazer o descarte em lixões.

“Nós atribuímos o avanço no processo de adesão ao Lixão Zero, ao longo de 2024, aos esforços da Semad para divulgar o programa, informar e auxiliar os municípios”, afirma a secretária Andréa Vulcanis. “Cada prefeitura precisa fazer um esforço para conseguirmos ser referência nessa transição”, disse Vulcanis.

A divulgação, de acordo com o relatório, aconteceu em pelo menos 70 reuniões ao longo do ano (com consórcios ou prefeituras), entrevistas, participações em eventos, em lives, podcasts, publicação de duas cartilhas e de cinco vídeos explicativos no canal da Semad no Youtube. Além do atendimento via Whatsapp.

Lixão Zero

O Programa Lixão Zero foi dividido em duas fases: a de transição e a definitiva. Na transição, todos os municípios tinham o dever de redirecionar (até 02 de agosto de 2024) os resíduos para um aterro sanitário próximo e com licença ambiental, além requerer na Semad a licença para encerramento do lixão, cercar a área e iniciar a reabilitação dela.

Em paralelo, apresentar o programa de coleta seletiva implantado. Os que não têm devem apresentar um plano para implantação de coleta seletiva com metas progressivas.

A fase definitiva terá um componente inédito, que é o estado assumindo a titularidade em parceria com os municípios para garantir a destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos. As soluções a serem construídas nessa fase vão partir do modelo de regionalização do saneamento básico, cujas regras já foram aprovadas pela Assembleia Legislativa (lei complementar 182/2023).

O Governo de Goiás contratou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) para elaborar a modelagem da prestação regionalizada dos resíduos sólidos urbanos, em razão da expertise que o banco já tem no assunto.

Existe uma comissão técnica do Estado (formada por representantes da Semad, Celgpar, Goiás Parcerias, Agência Goiana de Regulação e Procuradoria-Geral do Estado) que vai monitorar o processo e prestar o auxílio que for necessário, inclusive avaliando os produtos que forem entregues pelo BNDES.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp