Madrasta induz enteada a se afogar em lavadora por ciúmes: denúncia de homicídio qualificado

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DE: mulher usou brinquedo para induzir enteada a se afogar em lavadora

Segundo denúncia, a madrasta teria colocado a criança sobre um banco em frente à máquina cheia e colocado os brinquedos da menina dentro.

Isabelly Oliveira Assunpção, madrasta da menina de 3 ano que morreu afogada em 2022 após cair em uma máquina de lavar roupas em Cascavel (PR), foi acusada, pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), por homicídio qualificado. Segundo a denúncia, a mulher teria induzido a criança a pular na máquina usando um banco e brinquedos.

“A madrasta teria provocado a morte da menina ao colocá-la em um banco de plástico em frente ao eletrodoméstico, que estava cheio de água e com alguns brinquedos da criança, postos ali pela denunciada. A madrasta teria deixado a vítima sozinha no local brincando com os objetos”, diz a denúncia do MPPR. Uma criança de 3 anos morreu afogada em uma máquina de lavar roupa no dia 7 de maio de 2022. O MPPR afirma que a madrasta teria colocado a criança sobre um banco em frente à máquina cheia de água e colocado os brinquedos da menina dentro do eletrodoméstico. A madrasta foi indiciada por homicídio qualificado.

A criança morreu no dia 7 de maio de 2022, na véspera do dia das mães. A causa da morte foi asfixia mecânica interna. A menina de 3 anos morava com a mãe, mas foi passar a sexta-feira e o sábado com o pai, que, na hora do afogamento, estava trabalhando.

A 17ª Promotoria de Justiça de Cascavel destaca que a “denunciada tinha plena consciência do risco ocasionado por suas condutas e assumiu o risco de ocasionar a queda da vítima no interior da máquina de lavar roupas e seu afogamento”. O MPPR destaca que a motivação teria sido o ciúmes que a madrasta tinha do pai com a criança de 3 anos.

“A conclusão, a partir das investigações, foi de que o crime teria sido cometido por ciúmes e sentimento de posse da denunciada em relação ao pai da criança, com quem a madrasta mantinha um relacionamento. Ela acreditava que a menina estaria prejudicando a relação dos dois, em razão da proximidade mantida pelo companheiro com a ex-esposa, mãe da menina”, concluiu o MPPR.

A denúncia de homicídio qualificado por o motivo torpe, com o contexto de violência doméstica e familiar e com o emprego de asfixia, tramita na 1ª Vara Criminal de Cascavel.

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