Madre Germana 2: Moradores são convocados para receber escrituras

Madre Germana 2: Moradores são convocados para receber escrituras

Governo de Goiás irá entregar nesta quarta-feira, 17, juntamente com a Agência Goiana de Habitação (Agehab), as escrituras de moradores do Residencial Madre Germana 2, bairro, localizado na região Sudeste de Goiânia.

O início da entrega das 244 escrituras será a partir das 9h da manhã, no Paço Municipal de Goiânia, no Park Lozandes. Além disso, outras 43 famílias estão sendo convocadas para assinar os documentos, uma das etapas da regularização.

Os contemplados com as novas residências receberam cartas de convocações nas próprias casas. A lista fica disponível no site da agehab, no banner ‘Escrituras’.

Para buscar o documento será necessário que ao menos um dos dois cônjuges esteja presente. Entretanto, para assinatura é obrigatório que os dois compareçam. Para facilitar a localização da escritura, é necessário levar a carta de convocação e um documento pessoal com foto.

O programa “Pra Ter Onde Morar”, tem como proposito combater o déficit habitacional no estado de Goiás. As famílias sem casa própria se enquadram nos requisitos e tenham dificuldade de arcar com custo do aluguel. Ele já beneficiou com regularização fundiária cerca de 5 mil famílias no estado de Goiás. Até então, há frentes de regularização em andamento em Goiânia, Rio Verde, Senador Canedo e Jussara. As famílias contempladas aguardavam esta regularização desde 1996, ano de criação do bairro.

O governador do estado, Ronaldo Caiado, ressaltou o quanto este programa tem beneficiado diversas famílias da capital e do estado.

“As pessoas vulneráveis, que não tem onde morar, que estão, hoje, sendo despejadas por não terem condições para pagar o aluguel, irão receber o aluguel social, para que possam viver dignamente. Nós precisamos escrever uma outra história no Estado de Goiás, precisamos interromper o ciclo da pobreza”, afirmou.

O governador esteve presente na última vez em que as escrituras foram entregue aos contemplados, em dezembro de 2021.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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