Maduro oferece a Petro “experiência” da Venezuela após sanções dos EUA
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, mandou recado ao chefe do Governo colombiano, que sofreu sanções do EUA após recusar deportados. Nicolás Maduro mandou um recado para o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, após o país sofrer sanções econômicas dos Estados Unidos da América (EUA). Maduro afirmou que o colombiano pode contar com “a experiência e a força do povo venezuelano”.
As medidas econômicas foram determinadas por Donald Trump, presidente norte-americano, após o colombiano negar o pouso dos aviões militares dos EUA com deportados, exigindo que seus cidadãos sejam devolvidos em voos comerciais e sem correntes.
Ao colega colombiando, Maduro ainda disse que os países latinos conseguirão “independência”. “Estaremos sempre juntos, Colômbia e Venezuela na paz e no diálogo profundo”, afirmou por meio da conta no Telegram. “Inspirados pelo nosso Libertador Simón Bolívar, saberemos superar as dificuldades. Unidos, consolidemos a nossa independência, vamos construir a prosperidade do nosso povo na América Latina e no Caribe”, concluiu.
A resistência dos países latinos aos voos dos americanos acontece após as notícias envolvendo a chegada de brasileiros acorrentados, que relataram ter sofrido violência por parte dos agentes norte-americanos.
O novo presidente dos EUA, Donald Trump, está cumprindo a promessa de apertar o cerco contra a imigração ilegal e deportar quem entrou ilegalmente no país, mas problemas diplomáticos estão acontecendo. Após o Brasil protestar e cobrar tratamento digno a seus nacionais, que foram transportados algemados e acorrentados, países como México e Colômbia começaram a negar o pouso dos aviões militares dos EUA com deportados, exigindo que seus cidadãos sejam devolvidos em voos comerciais e sem correntes. Neste domingo, Trump reagiu à negativa da Colômbia com medidas duras: impôs tarifas de 25% às importações vindas do país, suspendeu a concessão de vistos e cancelou os vistos de autoridades do governo de Gustavo Petro.