Mãe de jovem que sumiu após churrasco com amigos busca respostas
À coluna, Kátia Oliveira, mãe da jovem que desapareceu com amigos em Canoas (RS) após ligação, declarou que acredita que a filha está viva.
A angústia das famílias dos três jovens que desapareceram em Canoas (RS) após receberem uma ligação misteriosa durante um churrasco já dura 10 dias. Pedro Henrique Di Benedetto Rodrigues, Vítor Juan Santiago e Carolina Oliveira de Lima, jovens com idades entre 18 e 24 anos, foram vistos pela última vez em 6 de abril. Á coluna Kátia Simone Rezende Oliveira, mãe de Carolina, declarou que espera, com fé, o retorno da menina.
“A Carol é uma menina cheia de vida cheia, de sonhos… ela tem uma personalidade muito forte e responde muito pelo ímpeto do momento, então eu acredito que tenha sido alguma desavença, mas eu ainda creio que tudo vai ser resolvido quando a polícia encontrar os três”, disse a mãe.
Kátia confirmou a informação de que os meninos eram fichados, diferentemente de Carolina, que não tinha nenhuma ocorrência policial em seu nome. “Os meninos tinham alguns problemas”, explicou. Pedro Henrique e Vítor Juan têm passagem por tráfico de drogas.
Por meio das redes sociais, Kátia tem implorado para que as pessoas espalhem as fotos de sua filha. “Logo ela estará de volta em casa. Todos os familiares estão preocupados, não é fácil, mas estou me apegando a Deus porque para ele nada é impossível”, declarou.
A mãe elogiou o trabalho da polícia e afirmou que a atuação tem contribuído para que ela fique mais tranquila. “Isso está me dando muita força; o delegado prometeu que vai entregar a Carol para nós. Eu estou angustiada, receosa, preocupada em como ela vai voltar, mas eu sei que ela vai voltar para mim “, completou. Segundo Kátia, a relação das duas sempre foi de amizade, companheirismo e cumplicidade.
À coluna, a delegada à frente do caso, Graziela Zinelli informou que, até o momento, não há novidades sobre o desaparecimento. Ela declarou, no entanto, que o caso é tratado com absoluta prioridade pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS). “Não descartamos nenhuma possibilidade ainda”, disse.
