Mãe coloca casa à venda e pede doações para tratamento do filho em Senador Canedo

Uma mãe desesperada está causando comoção entre internautas, com um vídeo postado nas redes sociais. Rany Dias, moradora de Senador Canedo, tomou a difícil decisão de colocar sua casa à venda para custear o tratamento médico do seu filho, Jorge, de apenas 9 meses. A história comovente revela um preocupante descaso por parte da Prefeitura e do Plano de Saúde dos Servidores (LAMESC).

Jorge, que nasceu prematuro extremo e enfrentou hidrocefalia e parada cardíaca desde o nascimento, é verdadeiramente um milagre na vida de sua mãe. No entanto, as necessidades médicas contínuas do pequeno exigem cirurgias, consultas com especialistas, incluindo pneumologistas, gastroenterologistas e nutricionistas, bem como o acesso a leites e medicamentos de alto custo.

Sem receber nenhum auxílio da prefeitura, seja em termos de tratamento médico ou apoio financeiro, Rany Dias buscou todas as opções disponíveis, inclusive recorrendo ao Ministério Público, mas não obteve uma resposta satisfatória. No vídeo, ela desabafa: “Tô vendendo o ágio da minha casa tão barato, porque o tratamento do Jorge é muito alto, não tenho auxílio nenhum da prefeitura, nem dieta, nem médico. O Plano de Saúde não está me atendendo.”

Diante dessa aflição com o pequeno Jorge, Rany tem que recorrer à solidariedade imediata da comunidade. A família está pedindo ajuda financeira para cobrir os custos médicos e salvar a vida de Jorge. Quem puder contribuir, pode fazer doações através do PIX da mãe de Jorge: 62992716463, em nome de Ranielly Silveira Dias, no banco Nubank.

Esta história destaca não apenas a força e determinação de Rany Dias, mas também a necessidade urgente de uma revisão das políticas de saúde pública para garantir que famílias como a dela não precisem tomar medidas drásticas para salvar seus entes queridos. É hora de agir e mostrar solidariedade a Jorge e sua mãe neste momento de dificuldade.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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