Mãe coloca nome do filho de Metanfetamina é Demais para ‘testar’ cartório

Mãe coloca nome do filho de ‘Metanfetamina é Demais’ para testar cartório na Austrália

Uma jornalista australiana chocou a internet ao testar se há algum nome com o qual uma criança não possa ser registrada. Após o nascimento do filho, Kirsten Drysdale decidiu colocar o nome do filho como “Methamphetamine Rules” (Metanfetamina Manda, mais literalmente, ou Metanfetamina é Demais) para testar a teoria. Nome faz alusão à droga sintética popularmente conhecida pela série “Breaking Bad”.

“Nós pensamos: qual é o nome mais absurdo que podemos imaginar e que definitivamente não será aceito? ”, disse Kirsten ao site “news.com.au”. “Metanfetamina é Demais foi o nome que pensamos que seria rejeitado e, assim, descobriremos o nome que o registrador iria escolher”, explicou.

No entanto, para a surpresa da jornalista, o sistema aceitou o nome do filho. “Não sei como isso escapou. Não tenho certeza se alguém estava sobrecarregado ou se (o processo) foi automatizado. Ou, possivelmente, talvez, eles pensaram que Metanfetamina fosse um nome grego. Eles realmente não nos deram uma resposta clara”, revelou Kirsten.

Todo o ocorrido foi divulgado no programa WTFAQ, na rede de TV ABC, que tenta responder perguntas que despertam curiosidade no público. No episódio que conta sobre o registro do bebê, Kirsten explica que, na Austrália, existem leis que impedem nomes obscenos e ofensivos. Caso o Registro de Nascimento, Óbitos e Casamentos não aceite os nomes dados pelos pais e não tenham outra alternativa, os próprios funcionários escolhem um nome para o recém-nascido. A jornalista pretendia testar esse sistema.

“A grande maioria dos pais não escolhe um nome para o seu bebê recém-nascido que seja obsceno, ofensivo ou contrário ao interesse público”, disse o comunicado. O porta-voz também informou que eles “fortaleceram” o sistema para evitar que algo como este “evento altamente incomum” aconteça no futuro.

Regras no Brasil e EUA

Nos EUA, não existem legislações específicas que impeça nomes ‘anormais’ em crianças. Um exemplo é o nome dado por Elon Musk ao filho mais novo. O bilionário batizou a criança como “X Æ A-XII”.

Já no Brasil, existem regras mais definidas que proíbem este tipo de nome. A Lei de Registros Público (nº 6.015, de 1975) garante a “liberdade para escolha do prenome da criança por parte dos pais”, mas dispõe que “os oficiais do registro civil não registrarão prenomes suscetíveis de expor ao ridículo os seus portadores”. Assim, vale o bom senso dos pais e do registrador.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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