Mãe confessa que matou filho queimado em fogueira

Nesta sexta-feira (30), a mãe do menino Alexandre Coutrim Rodrigues de 2 anos, confessou que matou a criança ao jogá-la em uma fogueira. A criança foi encontrada morta sobre um entulho em chamas, no domingo (25), em uma fazenda em Piranhas. Inicialmente, Adriana Coutrim Moreira alegou que havia sido um acidente.

Segundo o Delegado da Polícia Civil, Ronaldo Pinto, a mãe era suspeita desde o início das investigações. “Desde o início dos fatos percebemos que a história contada pela mãe não condizia com a realidade e que não teria sido acidente. Com a chegada do laudo, e a reconstituição com a polícia técnica, chegamos a conclusão de que realmente ocorreu um homicídio. A mãe acabou confessando que matou a criança por motivo fútil”.

Foto: Divulgação

 

De acordo com informações da polícia, a mãe afirmou que por volta das 10h30, foi para o fundo do quintal, sozinha, e começou a juntar as folhas e galhos como rastelo. Minutos depois, Alexandre foi para o local e começou a chorar e “pirraçar” a mãe. Ela disse que no momento viu o rosto do pai biológico do menino, ficou transtornada e o colocou sentado em um pedaço de madeira.

Depois ela jogou álcool no monte de folhas e ateou fogo no mesmo. Na sequência, a criança voltou a chorar e Adriana decidiu pegar Alexandre pelos braços e jogá-lo na fogueira. O menino tentou sair, porém a mãe impediu o segurando com um cabo de vassoura.

Adriana teve a prisão decretada temporariamente por 30 dias e irá responder por homicídio duplamente qualificado.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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