Mãe copia Bíblia à mão duas vezes e inspira transcrição coletiva em igreja do Paraná: história de devoção e inspiração

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Mãe copia Bíblia à mão duas vezes, presenteia filhos e inspira transcrição coletiva em igreja do Paraná: ‘Não queria parar, mesmo sabendo o final’

Eliana Selmer produziu duas cópias da Bíblia ao longo de nove anos, totalizando cinco mil páginas. Ela também ajudou a fazer uma transcrição coletiva na própria igreja, que reuniu 145 fiéis voluntários.

A paranaense Eliana Selmer copiou a Bíblia inteira à mão duas vezes, presenteou os dois filhos com os manuscritos e inspirou uma transcrição coletiva na igreja que frequenta, a Adventista Central de Castro, na região dos Campos Gerais do Paraná.

Ao todo, foram cinco mil páginas escritas ao longo de nove anos, além da participação no projeto coletivo – que contou com 145 fiéis. Saiba mais abaixo.

Atualmente, Eliana tem 65 anos e está aposentada. No entanto, a ideia de escrever a primeira cópia surgiu em 2006, quando ela ainda trabalhava como enfermeira.

> “Eu estava com a ‘síndrome do leito vazio’. Minha filha casou naquele ano, meu filho já morava fora para estudar e eu estava divorciada havia seis anos. Estava sozinha, procurando uma forma de melhorar a minha devoção com Deus – e já lia a Bíblia todos os dias, mas tinha dificuldade para lembrar das passagens”, contou ela, ao DE.

Após conversar com a filha sobre os antigos escribas – os responsáveis por escreverem a Bíblia original – e sobre como eles trocavam de caneta ao citarem o nome de Deus, Eliana decidiu fazer o mesmo, aliando a prática da fé, com a da memória e a motivação de fazer algo diferente.

Ao terminar a segunda cópia manuscrita da Bíblia, a igreja que ela frequenta recebeu um novo pastor, que se inspirou na história dos livros da mulher e teve a ideia de fazer a experiência em grupo.

Em maio de 2024 o desafio foi lançado: 145 pessoas participaram e cada uma ficou responsável por transcrever à mão pelo menos um texto do livro sagrado dos cristãos. O grupo terminou o trabalho em novembro e, após revisão, a cópia entrou para a história da igreja Adventista Central de Castro.

A enfermeira aposentada vê a Bíblia como um “manual”. Vinda de família adventista, ela sempre teve o costume de ler e estudar o livro, mas transcrevê-lo foi uma experiência diferente de fé, avalia.

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