Mãe dá à luz gêmeos durante coma

Em coma, por decorrência da Covid-19. uma mãe se surpreendeu ao acordar e descobrir que tinha dado à luz gêmeos. Segundo informações da BBC, Perpetual Uke começou a se sentir mal no final de março. Ela foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e precisou de respiradores.

Para ajudar na recuperação de Perpetual, os médicos decidiram induzir o coma e realizar  uma cesariana para o nascimento dos gêmeos. Sochika e Osinachi nasceram no dia 10 de abril. A mãe ficou em coma mais 16 dias, até que acordou e recebeu a novidade. “Quando me mostraram as fotos, eles eram tão minúsculos, não pude acreditar que eram meus”, contou a mãe.

Em entrevista ao Sky News, a mãe disse que ficou muito preocupada quando acordou. “Eu estava grávida de 24 a 25 semanas, nessa fase, e quando acordei, estava muito desorientada. Pensei que tinha perdido meus filhos, porque não conseguia ver minha barriga mais. Eu estava realmente preocupada”, informou .

“Eu nunca quis que eles passassem por esse caminho difícil no início de suas vidas. Eles não puderam ver sua mãe por duas semanas, o que obviamente me deixou muito triste, mas, o mais importante é que as coisas progrediram bem.”, afirmou.

Depois de 116 dias no hospital, os gêmeos receberam alta. Matthew, marido de Perpetual, falou sobre o período da esposa internada. “Foi realmente assustador. A cada dia que passava eu ​​esperava que minha esposa não estivesse entre os que morreram”, concluiu.

Foto: Reprodução

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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