A jovem de 24 anos presa ontem (12), suspeita de atear fogo e matar o próprio filho recém-nascido em Anápolis, disse ao delegado do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH), Wllisses Valentim que cometeu o crime por que estava com vergonha de ter a gravidez descoberta.
Segundo o delegado, ela declarou que ninguém podia saber da gestação. “Segundo ela, a mãe é muito doente e até morreria se soubesse, ela estava com muita vergonha de ter sido descoberta, não queria o bebê e queria se desfazer dele”, pontuou Wllisses.
O namorado da jovem disse em seu depoimento que sabia da gravidez, mas que eles decidiram fazer um aborto e que a jovem mentiu sobre ter feito o procedimento. A polícia também o está investigando para saber se o rapaz teve envolvimento no crime.
O delegado disse ainda que a jovem escondeu a gestação com cintas para pressionar a barriga e estava convicta em sua decisão em não ter o filho. “Ela estava muito certa do que queria”, assegura. A polícia aguarda agora o laudo do IML para saber se a criança estava ou não viva no momento em que a mulher ateou fogo. “Segundo ela, ele estava com corpo quente quando o colocou na caixa de papelão”, explica Wllisses. As informações são do G1.