Mãe de Bolsonaro recebe a segunda dose da vacina contra a Covid-19

A mãe do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Olinda Bunturi Bolsonaro, de 93 anos, recebeu a segunda dose da vacina contra a Covid-19, nesta segunda-feira, 8. Olinda foi vacinada em casa, na cidade de Eldorado, interior de São Paulo. As informações foram confirmadas pela prefeitura do município.

Olinda recebeu a primeira dose da vacina CoronaVac no dia 12 de fevereiro, segundo o cartão de vacinação da idosa. Após 24 dias, ela recebeu a segunda dose do imunizante. A CoronaVac é produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, ligado ao governo paulista.

Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais no dia 18 de fevereiro, Jair Bolsonaro apresentou o cartão de imunização da mãe, Olinda, afirmando que ela teria sido imunizada pela vacina de Oxford, fornecida pela Fiocruz.

Segundo Jair, apesar de constar que sua mãe recebeu a dose de CoronaVac, a informação seria falsa. Ele afirmou, na live, que duas horas depois de aplicar a vacina em sua mãe, o enfermeiro voltou à residência dela, rasgou o comprovante que constava que a vacina seria a de Oxford e entregou outro, que indicava o Instituto Butantan como fabricante.

No entanto, de acordo com informações do cartão de vacinação de Olinda, o número do comprovante da dose aplicada corresponde a um lote compatível com o imunizante do Instituto Butantan, vindo de São Paulo.

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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