Mãe de brasileira que morreu na Holanda aguarda translado do corpo em caso de fatalidade no DF

Vou ter que receber minha filha dentro de um caixão’, diz mãe de brasileira que morreu na Holanda

Taiany Caroline Martins Matos, de 32 anos, morreu após cair de prédio. ‘Era uma filha que vivia por mim, tudo que ela fazia era por mim’, diz Eliana Martins; família aguarda translado do corpo.

Taiany Caroline Martins Matos, do DF, morreu após cair de prédio na Holanda. — Foto: reprodução

A família da brasileira Taiany Caroline Martins Matos, de 32 anos, ainda aguarda pelo translado do corpo da jovem. Taiany morreu após cair do quatro andar de um prédio em Breda, na Holanda, na manhã de sexta-feira (3). Ela era de Planaltina, no Distrito Federal, e morava na Europa há seis anos.

A mãe de Taiany, Eliana Martins de Souza, lembra que a filha passou o Natal com a família no Brasil e retornou para a Holanda no dia 27 de dezembro. “Eu só quero enterrar minha filha. Eu quero justiça, porque ela saiu daqui com vida. Agora, vou ter que receber minha filha dentro de um caixão”, diz Eliana.

“Ela era tudo para mim, era uma filha feliz, uma filha que gostava muito de viver. Era uma filha que vivia por mim, tudo que ela fazia era por mim”, conta a mãe de Taiany.

A entrevista com a mãe de Taiany aconteceu no Encontro, na manhã desta quarta-feira (8). Taiany era pedagoga e morava com um holandês, de 53 anos, com quem tinha um relacionamento há três anos.

Segundo a família, o namorado de Taiany contou que, no dia da morte, a jovem havia se trancado no quarto para evitar que ele visse mensagens no celular, se pendurou na sacada, se desequilibrou e caiu.

Eliana Martins, mãe de Taiany, brasileira que morreu na Holanda — Foto: TV Globo

Ao DE, a polícia da Holanda afirmou que “não serão fornecidas informações sobre uma possível investigação em andamento”.

No entanto, a família disse que foi informada pela polícia holandesa que as investigações estavam encerradas e que a morte da brasileira foi uma “fatalidade”. Os familiares ainda disseram que precisam de R$ 45 mil para o translado do corpo.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) afirmou que acompanha o caso e que “permanece à disposição para prestar assistência consular aos familiares da cidadã brasileira”.

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Velório das vítimas do ataque ao MST em Tremembé: investigações em andamento.

Velório das vítimas do ataque a um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Tremembé, interior de São Paulo, está marcado para acontecer na manhã deste domingo.

O incidente resultou na morte de dois homens e deixou seis pessoas feridas no assentamento Olga Benário. Os feridos foram encaminhados aos hospitais de Taubaté e Tremembé para receberem os cuidados necessários.

A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o ataque, com o acompanhamento do Ministério da Justiça. O ministro Paulo Teixeira condenou o ataque, classificando-o como “gravíssimo”.

Valdir do Nascimento de Jesus, 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, 28, foram baleados e faleceram no local. As outras seis vítimas foram levadas para atendimento médico em hospitais da região.

Apesar do velório estar agendado para o próximo dia, os corpos das vítimas ainda não foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML).

O crime ocorreu no assentamento Olga Benário, que é regularizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Cerca de 45 famílias vivem no local, de acordo com informações do Movimento dos Sem Terra.

A investigação está sendo conduzida como homicídio e tentativa de homicídio, com a determinação do Ministério da Justiça e Segurança Pública para que a Polícia Federal instaure um inquérito. O ministro Paulo Teixeira reiterou a gravidade do episódio.

Seguindo os desdobramentos do caso, a Polícia Militar de São Paulo reforçou o policiamento na região afetada e a Polícia Federal enviou uma equipe para acompanhar as investigações em andamento. Essa é mais uma tragédia envolvendo conflitos em terras destinadas à Reforma Agrária.

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