Última atualização 03/01/2024 | 15:13
O caso envolvendo Daniel Alves toma um novo rumo com a mãe do ex-jogador, Lúcia Alves, decidindo expor a vítima do estupro do qual o filho é acusado, mesmo com o processo em sigilo judicial.
Em uma publicação nas redes sociais, Lúcia Alves compartilhou fotos e vídeos da jovem em momentos de lazer nos últimos meses. Ela ataca a mulher e questiona a veracidade de seu sofrimento, alegando que a vítima busca indenização.
A atitude da mãe de Daniel Alves gerou repercussão na imprensa internacional, uma vez que, até então, o nome e o rosto da mulher eram mantidos em sigilo.
O jogador aguarda julgamento, marcado para 5 de fevereiro, referente ao episódio ocorrido na noite de 30 de dezembro de 2022, quando teria cometido o estupro em uma boate em Barcelona.
Nove anos
Em novembro do ano passado, o Ministério Público da Espanha entrou com pedido de noves anos de prisão, pela acusação de agressão sexual contra uma mulher de 23 anos em Barcelona, em dezembro passado. Além da pena de prisão, o órgão solicita uma indenização de 150 mil euros (R$ 799 mil) à vítima.
Caso seja condenado, Daniel Alves deverá pagar 150 mil euros à vítima por danos morais e psicológicos. O jogador, detido desde janeiro nos arredores de Barcelona, teve três pedidos de liberdade negados. O julgamento, previsto para o final de 2023 ou início de 2024, aguarda definição de data.
O caso
A denúncia se baseia no depoimento da mulher, que alega ter sido vítima de estupro na boate Sutton, em Barcelona. De acordo com os relatos publicados pela imprensa espanhola, a vítima contou no depoimento que no dia 30 de dezembro de 2022 estava na boate Sutton, em Barcelona, quando o grupo do qual fazia parte recebeu um convite para entrar numa área VIP.
Um garçom as levou até uma mesa onde estava Daniel Alves, a quem a vítima inicialmente não reconheceu. Um grupo de mexicanos, amigos do jogador, o apresentou à denunciante. Segundo os jornais, a vítima relatou à Justiça que ela e Daniel Alves dançaram juntos até que o jogador “levou várias vezes a mão dela até seu pênis, que ela retirou assustada”.
Por volta das 4h30 da madrugada, ele pediu a ela para segui-lo até uma porta. Assim que entraram, ela se deu conta que estava num banheiro. Ali teria ocorrido o crime. O jogador nega as acusações, mas o DNA dele foi encontrado nos exames da vítima, fortalecendo as evidências segundo a juíza do caso.