A mãe de uma estudante universitária desabafou sobre a agressão que a filha sofreu nas dependências da UniRio, no Rio de Janeiro. O agressor, identificado como Mariano Viana Areas, foi baleado por policiais militares, após causar tumulto no campus. Segundo relatos, Mariano era ex-namorado da vítima e estava com um comportamento abusivo e tóxico. Ele foi preso em flagrante por tentativa de estupro, vias de fato, resistência, lesão corporal e ameaça. A mãe da jovem acredita que ele premeditou o ataque, o que torna a situação ainda mais grave.
A mãe enfatizou que a vítima na história é a sua filha, que foi agredida na frente de toda a comunidade acadêmica. Ela criticou a postura da universidade, que não teria oferecido o suporte psicológico necessário de forma contínua. No dia seguinte ao incidente, a instituição sugeriu consultas com um psicólogo, mas o tratamento contínuo teria que ser presencial no hospital. Além disso, a família destacou que os vigilantes da instituição não intervieram enquanto Mariano ameaçava a jovem, agindo somente quando a polícia chegou ao local.
Durante a tentativa de conter Mariano, um dos policiais disparou um tiro de contenção ao perceber que o agressor tentava pegar a arma de um agente. Para a mãe da vítima, foi essa ação que salvou a vida de sua filha. Ela ressaltou que se não fosse pela intervenção dos policiais, a situação poderia ter terminado de maneira ainda mais trágica. O comportamento abusivo de Mariano era recorrente, com perseguição e violência psicológica evidentes.
Mais uma vez, a mãe da estudante levantou críticas contra a universidade e o tratamento dado ao caso. A instituição lamentou o ocorrido e se solidarizou com a estudante agredida. A UNIRIO afirmou que tomará providências administrativas e disciplinares com base na apuração dos fatos. A mãe da vítima ressaltou a gravidade da situação e a importância de se fazer justiça para que casos como esse não se repitam. “Minha filha poderia estar morta hoje”, desabafou a mãe. A investigação do caso está sob responsabilidade da 12ª DP (Copacabana).