Mãe de MC Kevin desabafa em carta aberta sobre Natal sem o filho: “Como é difícil viver sem você”

Mãe de MC Kevin faz carta aberta e desabafa sobre Natal sem o filho

Valquíria Nascimento resgatou um vídeo antigo de uma comemoração ao lado do
cantor e falou sobre a tristeza de passar o Natal sem o filho

Valquíria Nascimento, mãe de MC Kevin, publicou uma carta aberta na manhã desta quarta-feira (25/12) e fez um forte desabafo. A empresária resgatou um vídeo antigo de uma comemoração ao lado do
cantor e falou sobre a tristeza de passar o Natal sem o filho.

“Estou com muita saudade, muita mesmo. São 1321 Dias sem ouvir sua voz, sem ouvir você falar ‘bença, mãe’, sem sentir seu cheiro, sem brigar com você, sem falar em tudo o que vivemos juntos “, começou Val no texto.

Ela continuou: “Filho, como é difícil viver sem você aqui, sabe tantas coisas
acontecendo, tantas mentiras e verdades, tantas alegrias e falsidades. Filho,
desde do dia que você se foi, só Deus sabe como me mantenho de pé. No dia que
você se foi, veio um misto de sentimentos, sensações ruins, um vazio no peito
que não sei explicar”.

A mãe de MC Kevin ainda citou algumas mudanças que ocorreram na vida dela após a
morte do filho. “Tenho tanta coisa para te contar que nem sei por onde começar.
A mãe emagreceu 60 quilos, fiz plásticas, tô dirigindo, tenho uma casa linda que
mora todos os seus irmãos e sobrinhos aqui comigo, como você sempre quis,
família humilde e juntos”, escreveu.

E completou: “Só falta você aqui pra tudo fica completo. Sua filha está linda,
enorme, inteligente e atriz, você tinha que ver tudo isso”.

Valquíria Nascimento lamentou: “Dia 25 de dezembro, Natal, a data que você era
mas feliz, se tornou um dia nublado na minha vida sem você aqui. Estou passando
por tanta coisa que quando nós estivermos juntos novamente vão ser dias longos
de conversa. O funk mudou depois do dia que você morreu, você é foda, saiba
disso, mas tinha que estar aqui para colher o que você plantou. Meu filho, se
estivesse aqui ia me defender de tanta falsidade, quantos amigos falsos você
tinha, sempre te avisei, mas infelizmente você não me ouviu”, disparou a mãe de
MC Kevin.

“Filho, venho aqui te agradecer por tudo o que você fez de bom nas nossas vidas,
tenho tudo o que você me prometeu um dia, só não tenho o principal, que é você.
Saudades, meu filho, te amo. Feliz natal aí para você, só queria estar com você
aqui do meu lado, porque meu coração dói de mais”, concluiu Valquíria.

MC Kevin morreu aos 23 anos após cair da varanda do quinto andar do hotel onde
estava hospedado, no Rio de Janeiro.

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Round 6: Segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões em jogos sádicos

Round 6: segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões

Com diversos recordes batidos, Round 6 volta para a segunda temporada com o
humor ácido e com os jogos sádicos da primeira

A espera acabou! A segunda temporada de Round 6 chegou ao catálogo da Netflix. Dirigida e escrita por Hwang Dong-hyuk, a produção chega credenciada pelos números como um dos grandes lançamentos do streaming para o ano.

Na nova leva de episódios, o protagonista Gi-Hun, ou jogador 456, (Lee Jung-jae) desiste de viajar aos Estados Unidos e volta à Seul, na Coréia do Sul, para descobrir quem está por trás dos jogos e acabar com o sádico esquema dos ricos. Entretanto, algo sai errado e ele se vê tendo que encarar as disputas novamente.

Lee Jung-jae volta à trama, mas agora com um comportamento bastante diferente. Se na primeira temporada ele estava assustado e com medo por conta dos jogos, agora ele volta mais confiante para as disputas. Lee foi forçado a alterar a personalidade de Gi-Hun, que surge como “herói”, e alterna entre os lados fortes e frágeis do protagonista.

Como muitos personagens morreram, o diretor Hwang Dong-hyuk optou por explorar personagens que ficaram vivos, como Gong Yoo, o recrutador; o policial Jun-ho, que leva um tiro nos capítulos finais; e o líder (front man), “responsável pelos jogos”.

Apesar aparecerem pouco na primeira temporada, o trio assume protagonismo e surgem em momentos-chave para a produção. O Líder, por exemplo, é responsável por manipular o jogo e dá aquele ar de “indignação”. Tom Choi, responsável pela interpretação, passa um ar muito confiante, assustador e que, em certos momentos, acalma com a voz mansa.

Além das já conhecidas figuras, muitas outras surgem, e é evidente que o diretor e roteirista optou por colocar pessoas mais jovens e com personalidades bastante diferentes. E é interessante ver cada uma performando “em seu mundo” e como colaboram para o todo. Tem o rapper “famoso”, a menina popular, o queridinho da mamãe, os maus-caracteres, entre outros e traz um ar de comédia em muitos momentos.

JOGOS SÁDICOS E CONFLITOS

As mortes e a plasticidade, que são a alma de Round 6, entretanto, continuam presentes e até seguem um roteiro semelhante à primeira temporada. O primeiro jogo, por exemplo, conta com a mesma sequência: o Batatinha Frita 1, 2, 3 começa, a primeira pessoa morre e o caos toma conta, com diversos tiros sendo disparados.

É here que Lee Jung-jae passa de um simples jogador à herói da produção e é visto com outros olhos pelos demais participantes. Ele se junta a novos personagens para ganhar os jogos e conta, assim como na temporada 1, com um conhecido.

Se você é fã da série, vai lembrar que na primeira temporada há uma votação que encerra com o jogo, mas volta posteriormente por conta da vontade dos participantes. Agora, essa votação acontece após as dinâmicas, como algo obrigatório, e eleva, ainda mais, os conflitos.

Essa é uma proposta muito clara do diretor de fazer um paralelo à nossa sociedade. Como a polarização política acontece no mundo todo, e no Brasil não foi diferente, Hwang buscou o alcance de Round 6 para fazer uma crítica social.

De acordo com ele, os discursos de ódio estão cada vez mais acalorados e são motivados por diversos assuntos, como por questões religiosas, ideológicas, históricas, raciais ou de gênero, entre muitas outras. Por conta da votação, os participantes são divididos em duas equipes, X e O, e isso gera muita confusão no lobby.

Uma grande diferença desta temporada é que a série buscou humanizar os atiradores e aqueles que estão do lado do sádico evento. A nova leva de episódios mostra o rosto dos assassinos e como os conflitos morais alcançam, também, as pessoas que participam da organização. Uma sniper, inclusive, é bastante mostrada e atua como uma coadjuvante na produção.

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