Mãe de vítima agradece investigação após prisão de médica suspeita de encomendar assassinato

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Após a prisão da médica suspeita de mandar matar a farmacêutica Renata Bocatto Derani em Uberlândia (MG), a mãe da vítima, Elisabete Bocatto Derani, divulgou uma carta à imprensa, buscando um pouco de paz em meio a toda dor e incerteza. Claudia Soares Alves foi detida em Itumbiara, cinco anos após o assassinato de Renata, e a mãe da vítima expressou sua gratidão aos profissionais envolvidos e destacou a importância do apoio dos amigos e familiares nesse momento difícil.

O Diário do Estado noticiou a prisão da neurologista Claudia Soares Alves em Itumbiara (GO) por suspeita de ter ordenado o assassinato da farmacêutica Renata Bocatto Derani em novembro de 2020. Após a prisão da médica, a mãe e a família de Renata se pronunciaram por meio de uma carta publicada nas redes sociais, agradecendo aos profissionais envolvidos na investigação e reforçando a importância do apoio familiar e de amigos durante todo o processo.

Na carta, Elisabete Bocatto Derani expressou sua gratidão pela sensibilidade, persistência e empenho incansável dos profissionais que trabalharam no caso, trazendo não apenas respostas, mas um pouco de paz diante do sofrimento. A mãe de Renata destacou a importância do acolhimento e da busca por justiça para amenizar a dor e a incerteza que permearam suas vidas nos últimos anos.

Claudia Soares Alves, além de ser suspeita de ordenar o assassinato de Renata, também enfrenta acusações de falsidade ideológica e tráfico de pessoas por tentar sequestrar uma recém-nascida de uma maternidade em Uberlândia. A médica é descrita como obcecada em se tornar mãe de uma menina, o que teria motivado suas ações criminosas.

A relação de Claudia com Renata Bocatto Derani é apontada como peça-chave nas investigações, já que a suspeita teria sido casada brevemente com o ex-marido da vítima e teria planos de assumir a maternidade da filha do casal. A médica teria desejado retomar o relacionamento com o ex-marido e ficar com a menina, o que a teria levado a planejar o homicídio da farmacêutica.

As investigações continuam para esclarecer os detalhes do caso e determinar a participação de outros suspeitos no crime. A Polícia Civil segue analisando se houve pagamento aos executores e se outros crimes cometidos por Claudia estão relacionados ao assassinato de Renata. A operação que resultou na prisão da médica foi fruto de um trabalho iniciado em 2020, quando denúncias sobre crimes ligados a Claudia surgiram após o sequestro na maternidade em Uberlândia.

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