A denúncia de assédio feita por uma mãe levou a uma decisão surpreendente: retirar os dois filhos da Escola Britânica do Rio de Janeiro. A situação foi levada adiante por orientação de psicólogos, depois que a escola se recusou a transferir os alunos para outra unidade. A notificação extrajudicial enviada à escola relatava situações em que o professor ultrapassava os limites institucionais, violava protocolos da escola e causava constrangimento à mãe, causando danos emocionais e à saúde psicológica da mesma.
A situação tornou-se insustentável após uma reunião em que o professor insinuou favorecimentos pessoais em troca de melhorias acadêmicas para o aluno em questão, gerando crises de ansiedade e pânico na mãe. Mesmo gostando do método de ensino da escola, os pais solicitaram a transferência dos dois filhos, mas apenas um deles foi transferido devido à alegação de falta de vaga, levando-os a retirar ambos da instituição seguindo a orientação dos profissionais de saúde.
A Escola Britânica se posicionou publicamente repudiando as acusações e reafirmando seu compromisso com a segurança e bem-estar da comunidade escolar. A instituição afirma seguir rigorosos protocolos éticos e de proteção, sendo avaliada por órgãos externos. Também reforçou seu compromisso de tratar todas as questões com seriedade, respeito, integridade e compaixão, mantendo a confidencialidade para proteger a comunidade escolar.
A escola garante contar com assessores jurídicos de alta competência para lidar com a situação, assegurando a reputação da instituição diante do ocorrido. Apesar de repelir veementemente as acusações, a escola se compromete a manter um diálogo transparente e contínuo com a comunidade escolar. A decisão da mãe trouxe à tona questões sérias sobre a conduta dos profissionais de ensino e a importância de salvaguardar o bem-estar dos alunos em qualquer circunstância. É fundamental que casos como esse sejam tratados com sensibilidade, respeito e transparência para proteger as vítimas e garantir a segurança de todos os envolvidos.