Mãe denuncia professor por xingar e empurrar aluno em Santos: caso de violência escolar no litoral de SP

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Mãe denuncia professor por xingar e empurrar aluno após uso de celular em sala
no litoral de SP

Caso ocorreu em uma escola estadual de Santos, no litoral de São Paulo.
Secretaria Estadual de Educação lamentou o episódio.

O caso ocorreu na escola estadual Professor Primo Ferreira, no bairro
Vila Belmiro — Foto: Alexsander Ferraz/A Tribuna Jornal

Um adolescente de 16 anos denunciou um professor da Escola Estadual Professor
Primo Ferreira, na Vila Belmiro, em Santos (SP)
[https://DE.DE.DE/santos-regiao/cidade/santos/], por xingá-lo e
empurrá-lo dentro da unidade. Segundo o boletim de ocorrência, obtido pelo DE, a
confusão começou após o estudante usar o celular em sala de aula. O caso foi
registrado como injúria e vias de fato no 2º Distrito Policial de Santos.

A mãe do jovem relatou à Polícia Civil que o professor chamou o filho de
“merdinha” e o empurrou no peito depois que o adolescente questionou o motivo da
irritação por ter pegado o aparelho.

A situação, de acordo com ela, ocorreu na frente de um colega de classe e dois
funcionários que prestavam serviço na escola, que apartaram a confusão. Os dois
foram levados à diretoria.

Segundo a mãe, o adolescente usou o celular para ver a hora, esquecendo da
proibição de pegar o aparelho. O professor pediu que ele se retirasse e disse
que acompanharia o aluno até a diretoria.

Enquanto arrumava os materiais, de acordo com a mulher, o professor teria
gritado, cobrando a saída do adolescente. Já no corredor na escola, o
adolescente teria questionado o motivo do estresse do professor que, segundo o
relato da mãe, respondeu: “Eu falo do jeito que eu quiser, seu merdinha”.

O aluno então teria perguntado o motivo do xingamento e o professor repetido o
insulto enquanto apontava o dedo para o rosto do estudante.

A mãe disse aos policiais que o professor empurrou o filho com as duas mãos no
peito após o adolescente dizer que iria se desentender com ele.

A Secretaria Estadual da Educação lamentou o episódio e afirmou ser contra
qualquer tipo de violência nas escolas.

ALUNO É ACOMPANHADO

O caso foi inserido na plataforma do Programa de Melhoria da Convivência e
Proteção Escolar (Conviva SP), que acompanha situações como essa com ações de
conscientização e promoção da cultura de paz. Um psicólogo do programa
“Psicólogos nas Escolas” também foi colocado à disposição da família.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o
caso segue registrado como injúria e vias de fato. A mãe do adolescente foi
orientada quanto ao prazo legal para representação criminal, necessária para dar
andamento à investigação.

VIOLÊNCIA ESCOLAR

Apesar das constantes campanhas de conscientização, os números de violência no
ambiente escolar cresceram 67% de 2023 para 2024. Confira a reportagem:

Violência no ambiente escolar cresce 67% de um ano para o outro

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