Mãe descobre que perdeu filha em ataque de Manchester após sair do coma

Mãe da vítima mais jovem do atentado de Manchester, Lisa Roussos ficou sabendo da morte da filha nesta semana, após sair do coma, sete dias depois do ataque.

Saffie Roussos, de apenas oito anos, havia ido ao show da cantora americana Ariana Grande com a mãe e com a irmã mais velha, Ashlee Bromwich. Durante a saída do show, uma explosão causada por um homem-bomba deixou 22 mortos e 116 feridos.

A notícia da melhora de Lisa foi informada em um grupo no Facebook, chamado Leyland Memories. “Ela está acordada e saiu de uma cirurgia. Está falando e plenamente consciente da situação”, afirmou Mike Swanny, identificado pela BBC como um amigo da família.

Ainda de acordo com o seu relato, a mulher e sua filha mais velha não correm mais risco de vida. Segundo a mídia inglesa, Lisa foi internada em condição crítica, e chegou a respirar com o auxílio de aparelhos.

“Eu espero que essa notícia possa fazer todos sorrirem, pois é a melhor novidade desde que passamos por essa tragédia”, finalizou Swanny, sobre a melhora no estado de saúde da mulher.

Saffie foi descrita como uma menina calma e bondosa. Diretor da Tarleton Community Primary School, onde a criança estudava, Chris Upton disse: “Saffie era simplesmente uma linda menina em todos os aspectos da palavra. Ela era amada por todos e seu calor e bondade serão lembrados com carinho”.

Fonte: G1

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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