Mãe descobre que perdeu filha em ataque de Manchester após sair do coma

Mãe da vítima mais jovem do atentado de Manchester, Lisa Roussos ficou sabendo da morte da filha nesta semana, após sair do coma, sete dias depois do ataque.

Saffie Roussos, de apenas oito anos, havia ido ao show da cantora americana Ariana Grande com a mãe e com a irmã mais velha, Ashlee Bromwich. Durante a saída do show, uma explosão causada por um homem-bomba deixou 22 mortos e 116 feridos.

A notícia da melhora de Lisa foi informada em um grupo no Facebook, chamado Leyland Memories. “Ela está acordada e saiu de uma cirurgia. Está falando e plenamente consciente da situação”, afirmou Mike Swanny, identificado pela BBC como um amigo da família.

Ainda de acordo com o seu relato, a mulher e sua filha mais velha não correm mais risco de vida. Segundo a mídia inglesa, Lisa foi internada em condição crítica, e chegou a respirar com o auxílio de aparelhos.

“Eu espero que essa notícia possa fazer todos sorrirem, pois é a melhor novidade desde que passamos por essa tragédia”, finalizou Swanny, sobre a melhora no estado de saúde da mulher.

Saffie foi descrita como uma menina calma e bondosa. Diretor da Tarleton Community Primary School, onde a criança estudava, Chris Upton disse: “Saffie era simplesmente uma linda menina em todos os aspectos da palavra. Ela era amada por todos e seu calor e bondade serão lembrados com carinho”.

Fonte: G1

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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