Reclusas, modelo e filha encontradas mortas no Rio foram vistas pela última vez em salão de beleza de condomínio
Durante cumprimento de diligências no condomínio, na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, a síndica relatou à polícia que viu as duas fazendo as unhas e o cabelo no salão do próprio prédio.
Lidiane Aline Lorenço e a filha, Miana Sophya Santos, foram encontradas mortas em seu apartamento na Barra da Tijuca, revelou a síndica do condomínio. Elas foram vistas pela última vez no dia 4 de outubro e os corpos foram descobertos no dia 9 do mesmo mês.
A síndica informou aos agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) que a mãe e a filha eram “bem reclusas” e poucas pessoas costumavam visitá-las. Segundo o advogado José Orlando Senna, representante da família, ambas sofriam de trombofilia, uma condição que afeta a coagulação sanguínea e pode levar a complicações como a trombose.
De acordo com Senna, a morte de Lidiane e Miana ainda está sendo investigada pela Polícia Civil, pois a perícia inicial não encontrou sinais de violência nos corpos. A família divulgou uma nota pedindo respeito e empatia, destacando que Lidiane sonhava em ser médica e que as informações sobre ela ter abandonado essa carreira são falsas.
A família também solicitou que tanto a imprensa quanto o público aguardem as apurações oficiais sobre o caso, evitando a propagação de informações não confirmadas. A causa das mortes ainda não foi determinada e exames complementares serão realizados para esclarecer o ocorrido.
Em meio a esta trágica situação, a família expressou sua profunda dor e descreveu Lidiane como uma mulher cheia de vida, sonhos e amor pela filha. O comunicado destaca a necessidade de preservar a memória de Lidiane e Miana Sophia, repudiando boatos e especulações que possam manchar a imagem das falecidas. Agradecendo a compreensão e respeito, os familiares lutam para enfrentar este período difícil com dignidade.