Foi realizado nesta quarta-feira (22) o julgamento de Sueide Gonçalves da Silva, e seu filho, Willian Divino da Silva Moraes, pelo crime de homicídio triplamente qualificado contra a cozinheira Marizete de Fátima Machado, ocorrido em março de 2015. A condenação foi de 17 anos para Sueide e 15 anos para Willian.
A acusação, representada pelo promotor Aguinaldo Bezerra Lino Tocantins, autor da denúncia, e pela promotora Renata de Oliveira Marinho e Sousa, destacou a presença de qualificação de motivação fútil, já que a cozinheira trabalhava em estabelecimento concorrente ao estabelecimento dos réus, e de meio cruel, que causou intenso sofrimento físico e psicológico da vítima e dificultando sua defesa.
O crime ficou bastante conhecido como o ‘Caso da Pamonharia’, e teve ampla divulgação na mídia pela motivação torpe do crime e sua desproporcionalidade.
O CASO
A vítima, era cozinheira em uma pamonharia no Jardim América, saiu do trabalho em direção à sua casa, quando foi abordada de carro pela dupla. Sueide foi presa em flagrante horas depois do crime e Willian no dia 2 de abril.
Os réus foram denunciados por homicídio triplamente qualificado, por ter sido praticado por motivo fútil, por submeterem a vítima a intenso sofrimento físico e psicológico, dificultando a sua defesa.