Mãe e padrasto são presos por estuprar crianças em Guapó

Um idoso de 60 anos foi preso suspeito de estuprar duas adolescentes, de 12 e 13 anos, por mais de três anos, em Guapó, na Região Metropolitana da Capital. As vítimas eram filhas da namorada do homem, de 46 anos, que confessou ter conhecimento dos abusos. Ela também foi presa nesta segunda-feira, 15. 

 

Segundo a Polícia Civil (PC), as vítimas começaram a ser estupradas pelo padrasto quando tinham 9 e 10 anos de idade. A criança mais velha, inclusive, contou à mãe sobre os crimes, mas a mulher permitiu que as vítimas continuassem sendo abusadas e até as chantageava para passarem o final de semana na casa do homem, caso quisessem ganhar um celular novo.

 

A PC tomou conhecimento do caso após ser informada pelo Conselho Tutelar, que recebeu denúncias de familiares das vítimas. As adolescentes foram encaminhadas ao Conselho Tutelar e, posteriormente, levadas para a casa de familiares.

 

O casal, por outro lado, pode responder por estupro de vulnerável, sendo que a mãe é participe do crime devido a omissão. Caso sejam condenados, eles podem pegar uma pena de até 15 anos de prisão. 

 

Lei

 

A figura do crime de estupro contra vulnerável é prevista em outro tipo penal, descrito no artigo 217-A, criado pela Lei 12.015/2009. O texto do mencionado artigo veda a prática de conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos, sob pena de reclusão de 8 a 15 anos.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp