Mãe e padrasto são presos suspeitos de torturar duas crianças em Cristalina

A Polícia Civil prendeu a mãe e o padrasto de dois meninos por suspeita de tortura e tentativa de homicídio nesta terça-feira (6), em Cristalina, no Entorno do Distrito Federal. Um bebê de 1 ano e 11 meses está internado em estado gravíssimo. Já o irmão, de 3 anos, está hospitalizado com ferimentos no corpo e na cabeça. Informações são do Mais Goiás.

“O crime veio à tona quando a mulher levou o filho mais novo quase morto para uma unidade de saúde da cidade em busca de atendimento médico. Como a criança tinha marcas de agressões e estava tendo um crise convulsiva muito grave, o profissional do hospital suspeitou do caso e acionou a Polícia Militar (PM). O conselho tutelar também foi chamado e encontrou a criança mais velha com a sogra da mulher. Este foi estava com lesões no corpo, inclusive, nas genitálias e também precisou de atendimento médico”, disse o delegado Juliano Campestrini.

A mãe dos meninos foi levada até a delegacia, onde alegou que as crianças haviam caído do carrinho do bebê e se machucado. Já o padrasto estava na casa de um conhecido, no mesmo bairro onde mora. Com ele, foi achado um chinelo, cujo a sola tem o mesmo desenho das lesões que aparecem no corpo da criança. Por isso, o calçado foi levado para perícia.

O delegado informou que, até a tarde desta quarta-feira (7), os dois meninos continuavam internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O crime de estupro de vulnerável será investigado devido lesões nas partes íntimas do menino mais velho.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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