Mãe e padrasto são presos suspeitos de torturar duas crianças em Cristalina

Mãe e padrasto são presos suspeitos de torturar duas crianças em Cristalina

A Polícia Civil prendeu a mãe e o padrasto de dois meninos por suspeita de tortura e tentativa de homicídio nesta terça-feira (6), em Cristalina, no Entorno do Distrito Federal. Um bebê de 1 ano e 11 meses está internado em estado gravíssimo. Já o irmão, de 3 anos, está hospitalizado com ferimentos no corpo e na cabeça. Informações são do Mais Goiás.

“O crime veio à tona quando a mulher levou o filho mais novo quase morto para uma unidade de saúde da cidade em busca de atendimento médico. Como a criança tinha marcas de agressões e estava tendo um crise convulsiva muito grave, o profissional do hospital suspeitou do caso e acionou a Polícia Militar (PM). O conselho tutelar também foi chamado e encontrou a criança mais velha com a sogra da mulher. Este foi estava com lesões no corpo, inclusive, nas genitálias e também precisou de atendimento médico”, disse o delegado Juliano Campestrini.

A mãe dos meninos foi levada até a delegacia, onde alegou que as crianças haviam caído do carrinho do bebê e se machucado. Já o padrasto estava na casa de um conhecido, no mesmo bairro onde mora. Com ele, foi achado um chinelo, cujo a sola tem o mesmo desenho das lesões que aparecem no corpo da criança. Por isso, o calçado foi levado para perícia.

O delegado informou que, até a tarde desta quarta-feira (7), os dois meninos continuavam internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O crime de estupro de vulnerável será investigado devido lesões nas partes íntimas do menino mais velho.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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