Mãe é presa por feminicídio ao matar filha de dois meses com múltiplos hematomas

Mãe é presa por feminicídio ao matar filha de dois meses espancada

A suspeita, segundo a investigação da Polícia Civil, é que a menina foi vítima
de agressões, pois chegou ao hospital sem vida e com hematoma

Uma mulher foi presa por suspeita de matar a filha, de apenas dois meses, na
região de Campinorte, em Goiás, neste sábado (30/11). A criança, fruto de um
incesto entre pai e filha, apresentava múltiplos hematomas ao dar entrada em um
hospital local. O caso é investigado pela Polícia Civil goiana.

A suspeita, segundo a investigação, é que a menina foi vítima de agressões, pois
chegou ao hospital sem vida e com hematomas. A polícia aponta que a bebê e a
irmã mais velha são fruto de uma relação incestuosa entre a mulher presa e seu
pai. O homem era procurado após a morte da bebê, mas foi morto em confronto com
a polícia.

A Polícia Civil ainda apura há quanto tempo o relacionamento entre pai e filha
ocorria e se as relações sexuais eram forçadas. Segundo o delegado responsável
pelo caso, Peterson Amin caso elas tenham começado quando a mulher era
adolescente, pode-se considerar que ela foi vítima de estupro de vulnerável.

CAUSA DA MORTE

A necropsia foi realizada e concluiu que a bebê morreu por conta de uma ação
“externa e contundente”, ou seja, causada por alguém que lhe deu pancadas,
golpes ou outro tipo de impacto físico.

A mulher foi conduzida para a delegacia e, durante depoimento, afirmou à polícia
que morava sozinha e acordou com sua filha morta, a levando ao hospital
imediatamente. Mas quando a polícia verificou as imagens de câmeras de
seguranças do hospital, viu que ela chegou na unidade acompanhada de um homem e
de sua filha mais velha. Para a polícia, isso indica que ela não agiu sozinha.

A mulher foi autuada por crime de feminicídio contra a filha de dois meses.

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Policial demitido por peculato e paradeiro desconhecido: Fernando Contreras em série de problemas judiciais

Quem é o policial demitido por ficar com grana apreendida do tráfico

Fernando Contreras, agente demitido 3 vezes por DE, já respondeu a 30 processos por peculato e tem paradeiro desconhecido

Demitido pela terceira vez pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, o policial civil Fernando Contreras Siqueira já teve 30 processos por peculato instaurados contra ele na Justiça paulista. Aos 46 anos, o escrivão é acusado de ficar com o dinheiro apreendido de traficantes presos pela Polícia Militar e levados ao 8º Distrito Policial, no bairro do Brás, onde ele atuava.

Por diversas ocasiões, Contreras deixou de ser notificado de decisões judiciais e intimações para apresentação de defesa por se encontrar em local desconhecido. Na última ação aberta contra o policial, em abril deste ano, na 16ª Vara Criminal de São Paulo, o oficial de Justiça encarregado de entregar um edital de citação foi informado de que Contreras não morava mais no endereço registrado, na Vila Heliópolis.

Nesse local, não encontrei o réu. Em busca de esclarecimentos, interpelei na portaria o controlador de acesso que se apresentou pelo nome de Felipe Dantas. Em resposta às perguntas que lhe dirigi, o Sr. Felipe Dantas informou que o réu é um ex-morador do condomínio, tendo se mudado dali há cerca de três meses para endereço ignorado. Certifico mais, restaram infrutíferas as tentativas de proceder contato com o réu por meio de ligação aos números de telefone mencionados no mandado, relatou o oficial de Justiça no processo.

Policial demitido atuava no 8º Distrito Policial, no Brás Tribunal de Justiça (TJ) analisa denúncias contra o policial Policial foi demitido 3 vezes e condenado pela Justiça por ficar com dinheiro apreendido com traficantes Fechar modal. DE de 4

Policial demitido por Derrite já teve 30 ações abertas na Justiça

Agência Brasil DE de 4

Policial demitido atuava no 8º Distrito Policial, no Brás DE de 4

Tribunal de Justiça (TJ) analisa denúncias contra o policial DE de 4

Policial foi demitido 3 vezes e condenado pela Justiça por ficar com dinheiro apreendido com traficantes DE de 4

Nesse cenário, a Corregedoria de Polícia Civil informa que o paradeiro do escrivão é desconhecido desde 2023, quando ele foi demitido pela primeira vez em um processo administrativo disciplinar. No processo judicial que resultou na demissão, o registro negativo da servidora que entregaria o mandado de citação a Contreras data de 8 de março deste ano. Ele chegou a ser convocado para prestar esclarecimentos na 4ª Delegacia da Divisão de Crimes Funcionais, mas também não compareceu.

Por definição, o peculato é um crime praticado por um servidor contra a administração pública. Ele consiste na apropriação indevida, por parte do servidor, de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

Na função de escrivão do 8º DP, Contreras era o responsável por registrar os boletins de ocorrência e recolher o material apreendido para dar a devida destinação, que, no caso do dinheiro, seria um depósito judicial. O agente, no entanto, ficava com os valores apreendidos.

Novamente, em outro processo administrativo pela Corregedoria em outubro de 2023, o policial foi acusado de apropriar-se da quantia de R$ 137 encontrada com um traficante detido pela PM. Por intermédio do correio eletrônico datado de 29 de março de 2023, da lavra do juiz de Direito da 2ª Vara Criminal, Foro Central Criminal Barra Funda, deliberou-se pela requisição da guia de depósito respectiva, então não encaminhada. Consta nos autos informação do Banco do Brasil informando sobre a não localização de conta judicial vinculada ao processo, afirmou a Corregedoria.

Conforme consta nas anotações funcionais do escrivão de polícia Fernando Contreras Siqueira, existem procedimentos administrativos diversos instaurados em desfavor do mesmo, que versam sobre fatos da mesma natureza, observa a denúncia. No total, Contreras teve duas ações penais por peculato abertas em 2020, 13 em 2021, nove em 2022, duas em 2023 e quatro em 2024.

A situação do policial se agrava ainda mais, uma vez que ele foi condenado a dois anos de prisão em 2023. Além disso, Contreras acumula seis sentenças que resultaram em prestação de serviço comunitário e três para pagamento de multas, as quais não foram quitadas devido às decisões judiciais que concederam indulto ao agente.

Demitido por Derrite pela primeira vez em setembro do ano passado, em decorrência de um dos processos administrativos disciplinares abertos contra ele, o policial civil Fernando Contreras Siqueira enfrenta uma série de acusações e problemas judiciais. É importante ressaltar que as decisões mais recentes de sua demissão pelo secretário ficam suspensas enquanto a primeira demissão prevalecer. Em caso de reversão por decisão judicial, a situação se altera, impedindo que o agente reassuma o cargo.

Envie informações e sugestões à coluna pelo WhatsApp: (61) 99364-9292.

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