Mãe é presa suspeita de matar bebê de 2 meses

Uma mulher de 23 anos foi presa na última quarta-feira, 7, suspeita de matar o filho de 2 meses, em Goiânia. A Polícia Militar relatou informou que encontrou o bebê sem sinais vitais. A mãe alegou aos policiais que a criança havia caído do carrinho.

A mãe disse, tanto à PM quanto em depoimento na Polícia Civil, que o bebê sofreu o acidente na tarde de terça-feira, 6. Ela afirmou que não levou o filho ao médico, mas deu a ele um remédio em casa.

Os policiais que atenderam a ocorrência relataram que o bebê estava deitado sobre uma cama, com sinais de desfalecimento e sangrando no nariz. A PM acionou o Corpo de Bombeiros, que tentou reanimar, sem sucesso, a criança.

A vítima foi levada para o Cais de Campinas, onde foi constatada a morte. Segundo relatório médico da unidade, ele apresentava sinais que poderiam ser de agressão. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML)

O delegado responsável pelo caso, Ranor de Araújo, afirmou que a mãe foi negligente por não ter prestado o socorro necessário à criança. Portanto, a princípio, ela deve responder por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. No entanto, a Polícia civil deve apurar as circunstâncias do ocorrido.

Há suspeitas de que a mãe tenha agredido a criança e causado uma fratura nas costelas do bebê. Ela tem passagem pela polícia por posse de drogas e disse que havia se drogado pouco antes do bebê cair.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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