Mãe embriagada tenta vender filho por R$1,2 mil em Praia Grande: caso de maus-tratos e resistência

Com mamadeira de pinga, mulher tentou vender o filho por R$ 1,2 mil

Segundo a SSP, caso foi registrado como maus-tratos e resistência, na Praia
Grande, no litoral sul de DE. Bebê de 1 ano estava desidratado

DE – Uma mulher de 38 anos foi presa, na Praia Grande, litoral sul de São Paulo, por tentativa de vender o próprio filho, de apenas um ano. De acordo com testemunhas, ela estava bêbada e segurava
uma mamadeira com pinga.

O caso ocorreu na Avenida Presidente Castelo Branco, na cidade litorânea. No local, a mãe do bebê tentou agredir policiais militares (PMs). O caso foi registrado como maus-tratos
e resistência, na Central de Polícia Judiciária da região.

A mãe chegou a ser presa por maus-tratos e resistência, mas foi liberada após audiência de custódia. O neném foi entregue pela polícia ao Conselho Tutelar com sinais de desidratação.

Procurada pelo DE, neste domingo (15/12), a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o caso ocorreu em 18 de novembro e que a mulher “estava com sinais de embriaguez e oferecendo o filho pelo valor de R$ 1,2 mil”.

A mulher foi presa, mas liberada depois da audiência de custódia. Com sinais de
maus-tratos, insolação e desidratação, o menino foi entregue pela polícia ao
Conselho Tutelar. Chegou a ser examinado em um pronto-socorro e depois levado a
um abrigo.

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Escândalo na Apae de Bauru: ex-presidente é acusado em esquema de desvios e assassinato, gerando choque na comunidade

A Apae de Bauru foi envolvida em um escândalo após o Ministério Público de São Paulo (MPSP) apresentar uma denúncia contra o ex-presidente da instituição, Roberto Franscecheti Filho, e a secretária Cláudia Lobo. Segundo o MPSP, a dupla liderava um esquema de desvios de recursos públicos e privados, totalizando mais de R$ 900 mil entre 2019 e 2024. A organização criminosa na Apae de Bauru era descrita como “razoavelmente estruturada e hierarquizada”, com divisão de tarefas para obter vantagens ilícitas.

O caso tomou um rumo ainda mais grave com o assassinato de Cláudia Regina da Rocha Lobo, secretária-executiva da Apae. Ela foi vista pela última vez em agosto e o ex-presidente da instituição, Roberto Franscecheti Filho, foi apontado como o responsável pelo crime. A polícia encontrou sangue humano e um estojo de arma no carro onde a vítima foi vista pela última vez junto com Roberto, o que reforçou as suspeitas contra ele.

A Justiça aceitou a denúncia apresentada pelo MPSP e tornou réus 13 pessoas por organização criminosa e peculato, incluindo Roberto Franscecheti Filho e outros funcionários da Apae de Bauru. Dentre os réus, nove já estão presos, enquanto Cláudia Regina da Rocha Lobo permanece desaparecida desde agosto. Embora a investigação aponte para o envolvimento de Roberto no assassinato de Cláudia, seu corpo nunca foi encontrado, o que mantém a secretária oficialmente como desaparecida.

As investigações apontam que Cláudia foi morta por Roberto dentro de um carro da Apae, que posteriormente foi abandonado na região de Bauru. Um funcionário da associação confessou ter ajudado a queimar o corpo da vítima e espalhar as cinzas em áreas de mata ao redor. O caso chocou a comunidade de Bauru e trouxe à tona questões sobre a gestão da Apae e a segurança dos funcionários da instituição.

Os desdobramentos desse caso continuam a ser acompanhados de perto pela sociedade e pelas autoridades. A Apae de Bauru, que sempre foi reconhecida por seu trabalho em prol das pessoas com deficiência, agora se vê envolvida em uma trama criminosa que abalou sua reputação e a confiança da comunidade. A justiça segue investigando e espera-se que todos os responsáveis sejam devidamente responsabilizados perante a lei. É um momento difícil para a instituição, mas também uma oportunidade de revisão e mudança para garantir a transparência e a integridade em suas ações futuras.

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