Mãe flagra avô oferecendo bebida a crianças pequenas em SC: caso é denunciado ao Conselho Tutelar

Mãe encontra filha de 1 ano com sinais de embriaguez ao deixar filhos pequenos com avô em SC

Além do bebê, crianças de 6 e 9 anos relataram à PM que avô ofereceu bebidas alcoólicas. Conselho Tutelar de São Lourenço do Oeste foi acionado.

Um homem de 46 anos foi levado à delegacia suspeito de oferecer bebida alcoólica para os netos de um ano e 6 meses, seis e nove anos em São Lourenço do Oeste, no Oeste de Santa Catarina. A mãe das crianças foi quem chamou a Polícia Militar (PM) ao encontrou a filha mais nova com sinais que aparentavam embriaguez.

O caso aconteceu no sábado (30), no bairro São Francisco. Aos policiais, a mulher, que tem 24 anos, relatou que deixou as crianças com o avô para ir trabalhar.

Aos policiais militares, as crianças de 6 e 9 anos informaram que o avô ofereceu bebida alcoólica a elas. Todas foram levadas a uma unidade de saúde para atendimento médico e exames. O Conselho Tutelar também foi acionado.

DE tenta contato com a Polícia Civil da cidade, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.

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DE promove a segurança das crianças. É essencial que os responsáveis estejam atentos e protejam os pequenos de situações como o consumo de álcool em idades tão precoces. A atitude da mãe ao perceber os sinais de embriaguez na filha é louvável, demonstrando responsabilidade e zelo com a saúde e bem-estar dos filhos. É importante que casos como esse sejam denunciados e que medidas protetivas sejam tomadas para garantir a segurança das crianças. Além disso, a conscientização sobre os perigos do consumo de bebidas alcoólicas na infância deve ser amplamente difundida para prevenir casos similares no futuro. A atuação do Conselho Tutelar também é fundamental nesses casos, visando o acolhimento e proteção das crianças em situações de vulnerabilidade.

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Pai que matou filha de três anos tem pedido de exame de sanidade mental negado pela Justiça no Paraná

Justiça nega exame de sanidade mental para pai que matou filha de três anos e abandonou corpo em carro no Paraná

Na audiência de custódia, juíza entendeu que Diego Souza teve integridade mental para cometer os crimes. Ele também atirou contra a ex-companheira. O DE aguarda resposta da defesa de Diego.

Durante depoimento, Diego disse que cometeu os crimes por estar em “surto”. — Foto: Reprodução – RPC

A Justiça não aceitou o pedido de laudo de sanidade mental solicitado pela defesa de Diego Souza em audiência de custódia. O homem de 33 anos matou a filha, de três, e abandonou o corpo dela em um carro em Londrina, norte do Paraná. Ele também atirou contra a ex-companheira.

A decisão acontece após Diego alegar, em depoimento ao delegado, que teve um surto no momento que praticou os crimes.

> ” Foi coisa que passou na minha cabeça na hora. Sim, me arrependo bastante, mas não estava [premeditado]… O meu plano primário era eu me matar, eu não suportava a ideia dela [a filha] ficar longe de mim e ficar com outro pai”, disse Diego em depoimento.

No auto da prisão em flagrante, a juíza Eveline Zanoni de Andrade declara que “não há, neste momento, pelo Juízo, dúvida sobre a integridade mental do autuado”.

O crime aconteceu na segunda-feira (23). O homem foi preso em flagrante horas depois e a prisão foi convertida para preventiva, após pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Na terça-feira (24), a defesa de Diego informou que entraria com pedido de habeas corpus.

O homem já histórico criminal, com passagens por estupro de vulnerável e violência doméstica, cometidos contra outras mulheres. O DE aguarda resposta da defesa de Diego.

HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA

A ex-companheira de Diego disse ao delegado que os dois ficaram juntos por sete anos. Eles se separaram quando a filha completou 45 dias de vida. “Eu descobri que ele era usuário de drogas”, falou na oitiva. Diego negou em depoimento que usasse drogas.

À polícia, a vítima disse que cerca de um mês e meio antes do crime Diego tentou agarrá-la dentro de um hospital, onde estava acompanhando a filha após uma cirurgia. Entretanto, o comportamento violento não era comum, de acordo com ela, e não foi registrado boletim de ocorrência.

Ao ser preso, o homem disse que “se sentiu no direito” de cometer os crimes. A informação foi divulgada pelo guarda municipal (GM) Marcos Godoy, em entrevista à RPC.

Diego deve responder pelos crimes de feminicídio (contra a filha), tentativa de feminicídio (contra a ex), porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e resistência à prisão.

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