Mãe de criança com câncer tem mais três filhos até achar irmão compatível para doação

Família agora tenta salvar a criança da doença que se espalhou para os ossos da criança. Natália Nunes, residente em Fortaleza, descobriu que sua filha Isabela, quando ainda era uma bebê, estava enfrentando o desafio do câncer. Esse diagnóstico impactou profundamente a família, transformando suas vidas e os levando a dedicar todos os dias na luta para salvar a pequena. A busca por um doador de medula óssea compatível tornou-se uma prioridade.

Natália recebeu a notícia dos médicos de que as chances de encontrar um doador compatível eram extremamente baixas, com apenas 1 a cada 100 mil doadores apresentando a compatibilidade necessária. No entanto, se Isabela tivesse um irmão, as probabilidades aumentariam consideravelmente. Diante dessa realidade, a mãe e o marido decidiram ter um segundo filho com o intuito de salvar a primogênita. Gabriel, atualmente com cinco anos, não era compatível. Sem hesitação, eles tiveram o terceiro filho, Ana Alice, de três anos, que também não se mostrou compatível para a doação.

Finalmente, em 2024, nasceu Mariana, a caçula de um ano, que se revelou ser a doadora ideal para a irmã mais velha, salvando-a de um linfoma. Uma batalha foi vencida, mas a guerra ainda está em curso. O câncer de Isabela se disseminou pelos ossos da criança, em um processo conhecido como metástase.

Com os custos médicos se acumulando, a família enfrenta dificuldades financeiras e clama por ajuda. Natália compartilha: “Não conseguimos lidar sozinhos com tudo isso”. Em uma entrevista à TV Verdes Mares, ela descreve o peso emocional que carrega diariamente: “Todos os dias estou no hospital com um deles, tratando um após o outro”.

Enquanto o marido trabalha como porteiro, Natália divide seu tempo entre consultas, exames e internações. A impossibilidade de se dedicar a um emprego devido às demandas médicas torna a situação ainda mais desafiadora. A família precisa de apoio nessa jornada em que a saúde de Isabela está em jogo. Por isso, o apelo por solidariedade é feito com a esperança de que mais pessoas se juntem à causa. A luta continua, e toda ajuda é fundamental.