Mãe que largou bebê na calçada diz ter abandonado outros 2 filhos
Caso aconteceu em Rio Verde. Segundo a polícia, a mãe confessou já ter
abandonado outras duas crianças por falta de condições de criá-las
Goiânia – Após um bebê recém-nascido ser encontrado em uma calçada na cidade de DE, no sudoeste goiano, a mãe dele foi localizada. De acordo
com informações da Polícia Civil de Goiás, a mulher confessou já ter abandonado outras duas crianças por não ter condições
de cuidar dos filhos.
Em um vídeo publicado pela própria corporação, o delegado Carlos Roberto Batista revela o que a mulher disse em depoimento. Veja:
O bebê foi encontrado no último sábado (1º/2), quando uma moradora saiu de
casa e viu o recém-nascido na porta da sua residência. Segundo a Polícia Militar, a criança foi encontrada enrolada em um cobertor, no chão e ao lado de um pacote de fraldas. A mãe do bebê foi ouvida e liberada pela polícia, no entanto, ela deve
responder pelo crime de abandono de incapaz.
“Ela confessou a autoria e alega que não tinha condições de criar a criança. O pai também não, então ela resolveu abandoná-la. [Ela] confirmou ter realizado
tal conduta duas outras vezes”, explicou o delegado no vídeo.
Segundo a Polícia Civil, a mulher informou que os outros abandonos aconteceram em 2020 e 2023. No primeiro caso, um recém-nascido foi deixado em via pública e resgatado, mas a identidade da mãe nunca foi descoberta.
Já em 2023, a Polícia Militar encontrou o bebê dentro de um guarda-roupas da casa da investigada logo após o parto, após vizinhos ouvirem gritos e acionarem as autoridades.
O bebê resgatado no último sábado foi encaminhado para o Hospital Materno Infantil. Na unidade de saúde, ele passou por avaliação médica, que mostrou que seu estado de saúde era estável. Em seguida, ele foi transferido para um berçário.
Após o período estabelecido no berçário pelo hospital, a prefeitura disse, em nota, que o bebê deve ser encaminhado para o Centro de Atenção à Criança (CAT). Segundo a polícia, foi coletado o DNA da mulher investigada para a realização dos confrontos genéticos com as crianças encontradas em 2020, 2023 e no dia 1º de fevereiro de 2025. As investigações continuam para apurar as três situações citadas.