Mãe que matou bebê e escondeu corpo vai a júri popular

Márcia Zaccarelli Bersaneti irá a júri popular pelo homicídio e ocultação do cadáver de sua própria filha, em 17 de março de 2011. A decisão foi juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, da 1ª Vara Criminal de Goiânia.

Em depoimento na delegacia a acusada confessou , ter matado a filha por asfixia, tapando o nariz da criança. Ela tinha escondido a gravidez de amigos e familiares, por ter sido fruto de um relacionamento extraconjugal. Seu marido, Glaudson Costa, na época, já havia passado por vasectomia.

Ela conta no depoimento que logo após a alta hospitalar, se dirigiu a uma praça no Setor Coimbra, onde cometeu o crime. Em seguida, colocou o corpo dentro de uma bolsa e o levou para o apartamento onde morava no Setor Bueno. Márcia então colocou o cadáver em sacos plásticos e pôs dentro de caixas de papelão e o ocultou no escaninho, dentro da garagem.

O crime só foi descoberto no dia nove de agosto de 2016, quando Glaudson, após se divorciar de Márcia, foi procurar objetos no escaninho e, ao sentir um odor estranho em uma das caixas, acionou a polícia.

A defesa de Márcia pediu um exame de insanidade mental que foi realizado em novembro do ano passado. Na ocasião, a perícia constatou que Márcia não possuía transtornos, nem dependência química.
Presa preventivamente no dia 11 de agosto, a acusada, em uma audiência realizada deu informações confusas sobre as circunstâncias da morte do bebê.

“Eu nunca quis minha filha longe. Eu ia lá (escaninho) praticamente todos os dias. Eu a queria comigo e viva. Eu não matei a minha filha. Eu a embalei porque queria ela comigo”, falou na ocasião. Em outubro Márcia foi solta e cumpre medida cautelar

Para a tomada de decisão o juiz Eduardo Pio ressaltou que existem evidências suficientes da materialidade e autoria do homicídio.

“Há indícios que o crime foi praticado por motivo torpe, consistente no fato de a acusada não querer tornar público o seu relacionamento extraconjugal”. afirmou o juiz.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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