Menina de 7 anos é queimada pela mãe com garfo quente na genitália e na mão
Um fato alarmante chocou moradores do bairro de Águas Compridas, em Olinda. Uma menina de apenas 7 anos teve uma das mãos e a genitália queimadas com um garfo quente pela sua própria mãe. O caso está sendo tratado como maus-tratos e lesão corporal por violência doméstica e está sendo investigado pela Polícia Civil.
A vítima sofreu as queimaduras no dia 11 de agosto e relatou o ocorrido para seus vizinhos dias depois. Após a denúncia na escola da criança, o Conselho Tutelar foi acionado e posteriormente a Polícia Civil entrou em ação. O caso foi registrado na Delegacia da Mulher de Olinda e a mãe da menina foi conduzida para prestar esclarecimentos.
Por questões legais e em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), os nomes da mãe e da filha não serão divulgados. A mulher, de 26 anos, tem mais dois filhos, um de 5 anos e outro de 1 ano, que foram acolhidos em uma casa de passagem devido à falta de informações precisas sobre o paradeiro do pai, de acordo com a conselheira tutelar Cláudia Roberta Cordeiro de Moura.
Segundo a conselheira, familiares da mãe afirmaram que ela reproduz com os filhos o que sofreu na infância, envolvendo agressividade e violência. O histórico familiar e relatos de agressões e queimaduras evidenciam um ciclo de violência que precisa ser interrompido para proteger as crianças envolvidas.
A Polícia Civil emitiu uma nota informando a abertura de um inquérito policial para apurar todos os fatos relacionados ao caso. A mãe das crianças foi ouvida na delegacia, porém não se obteve informações sobre a sua prisão ou liberação. A gravidade do ocorrido reforça a importância de denunciar casos de violência contra crianças e promover a conscientização sobre a proteção dos direitos dos menores.
É fundamental que toda a sociedade esteja alerta e atuante na proteção das crianças, pois esses casos lamentáveis não podem ser negligenciados. A educação e a prevenção são ferramentas essenciais para combater a violência doméstica e garantir um ambiente seguro e saudável para todas as crianças. Não fechar os olhos para situações de violência é um passo crucial para a construção de uma sociedade mais justa e acolhedora para as crianças.