Mães de Goiás: benefício chega para mulheres de Vianópolis nesta segunda-feira, 7

Programa social de amplo alcance no estado, o Mães de Goiás entrega mais 116 cartões nesta segunda (7). As mulheres atendidas são moradoras de Vianópolis, município a 90 km de Goiânia, e recebem o benefício, correspondente a R$ 250 mensais, a partir das 14 h, na Du Carmo Eventos. A organização é da Secretária Municipal de Promoção e Assistência Social e 1ª Dama do Município, Daniela Reis de Souza Cotrim.

Criado pelo Governador Ronaldo Caiado, o Mães de Goiás é destinado a mulheres com filhos de até seis anos de idade, chefes de família, em situação de vulnerabilidade social. O programa assegura repasses mensais que podem ser utilizados para compras de alimentos e medicamento sem supermercados e farmácias credenciados pela GoiásFomento na cidade onde vivem.

“O propósito é dar às crianças condições para desenvolverem a sua capacidade cognitiva, numa fase onde essa habilidade está em formação, para chegarem à escola bem preparadas para o aprendizado. Com esse recurso, as mães garantem que seus filhos tenham alimentação adequada para que cresçam com saúde”, disse o governador Ronaldo Caiado, durante balanço do programa.

Desde a implantação, em setembro de 2021, aproximadamente 80 mil benefícios já foram distribuídos. Somente no mês de fevereiro, o total de cartões entregues pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds) e Gabinete de Políticas Sociais (GPS), foi superior aos 18 mil. A previsão é de que até o final deste mês de março o número de mulheres atendidas pelo Mãe de Goiás chegue a 100 mil.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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