Mães de Goiás: confira como retirar cartão do programa

Iniciativa do Governo de Goiás, por meio do Goiás Social, o programa Mães de Goiás garante renda extra de R$ 250 a famílias com crianças de 0 a 6 anos e renda per capita de até R$ 109. Para receber o benefício, a mãe deve ter o cartão do programa, que é entregue no próprio município onde ela reside, em dia e local comunicado por ligação telefônica e SMS. Em caso de ausência no evento de entrega oficial, o cartão fica disponível para retirada em Goiânia a partir do dia 10 do mês seguinte.

De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), que operacionaliza o programa, o Mães de Goiás superou a marca de 155 mil beneficiárias nos 246 municípios goianos. O titular do órgão, Wellington Matos, reforça que a entrega do cartão é feita diretamente à beneficiária, e a pessoa comtemplada recebe o aviso do dia, horário e local da retirada por ligação telefônica e SMS. “O número utilizado para fazer o contato é o informado no seu CadÚnico. Por isso é fundamental manter os dados sempre atualizados junto ao Cras”, alerta.

Matos explica que, quando a mãe por algum motivo não retira o cartão no evento de entrega no município, o item retorna para a sede da pasta, em Goiânia, onde fica disponível a partir do 10 do mês seguinte. Para fazer a retirada, ela deve procurar o local e apresentar documento de identificação com foto. Uma terceira pessoa pode pegar o cartão em nome da titular, desde que apresente procuração com assinatura reconhecida em cartório e cópias dos documentos pessoais da beneficiária.

“É de interesse do Governo de Goiás que todas as mães contempladas desfrutem do recurso disponibilizado pelo programa”, completa o secretário Wellington Matos. Ele lembra que a participação no Mães de Goiás não impede a família de receber outros benefícios sociais.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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