Maguito defende saída de dissidentes do MDB

O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia e ex-governador de Goiás, Maguito Vilela afirmou que o grupo que anunciou apoio à pré-candidatura do senador Ronaldo Caiado (DEM) é de apenas cinco prefeitos do interior. “Eles não representam a maioria uma vez que o partido tem trinta e um prefeitos e querem candidatura própria e apoiam o pré-candidato deputado federal Daniel Vilela ao governo de Goiás”. Maguito disse que são políticos que vieram de outros partidos que não tem compromisso e histórico dentro do MDB.

Segundo ele, o prefeito de Catalão, Adib Elias, veio do PR; Paulo do Vale, prefeito de Rio Verde e o prefeito de Formosa, Ernesto Roller eram do PSDB; já o prefeito de Goianésia, Renato de Castro, saiu do PT para o MDB, tem histórico com o MDB. Maguito Vilela, que concedeu entrevista ao vivo ontem no estúdio do Diário do Estado, classificou o evento de apoio ao candidato do Democratas como desagregador e que a união que pregam não é das oposições e sim entre o DEM e o MDB.

O ex-prefeito de Aparecida criticou a maneira como Ronaldo Caiado tentou buscar essa parceria, tentando desestabilizar e provocar rachadura no partido. “Política você não ganha. Você conquista. Eles quiseram e arrombaram as portas do fundo. O MDB tem responsabilidade histórica, política e administrativa com o Estado,” reiterou. Maguito defende a candidatura própria do MDB, que sempre lançou candidato ao governo, e não será agora que vai deixar de fazê-lo.

Na visão dele, Daniel é o mais preparado para enfrentar as urnas  e tem 95% de aprovação interna  e ressaltou que não será com truculência que pretende enfrentar os problemas do estado. “Vamos apresentar um projeto factível, moderno, contemporâneo, eficiente que vai mudar a história do estado,” enfatizou.  O ex-governador de Goiás adiantou que Daniel pretende usar as ferramentas disponíveis na administração do estado e fazer um governo que vai priorizar as áreas da segurança, saúde e educação.

Sobre as alianças partidárias, Maguito reafirmou que o MDB respeita todos os partidos e está conversando com os líderes, presidentes e deputados de outras legendas que ainda não lançaram pré-candidatos ao governo. “Não fomos minar partido nenhum nas suas bases. Estamos dialogando com quem têm autoridade para dialogar,” ponderou.

Sobre o apoio do líder do MDB, Iris Rezende, Maguito garantiu que ele vai apoiar a candidatura de Daniel Vilela e que já foi declarado abertamente na imprensa goiana. Ao ser questionado sobre a demora na escolha do nome que será levado às urnas e como isso influencia no resultado da eleição, Maguito foi categórico. “Há tempo para arar a terra, de plantar e de colher. Estamos trabalhando na construção desse entendimento,” frisou.

Quanto a questão da vaidade dentro do partido na hora da escolha do candidato para concorrer às eleições, Maguito afirma que Iris nunca quis ser candidato nas últimas eleições e que sempre buscou a renovação e possibilidades de outros nomes. As candidaturas não vingaram. Mesmo sabendo que as pesquisas eleitorais apontam Caiado em primeiro lugar e Daniel em segundo lugar, o emedebista declarou que não tem influência neste momento político. “Pesquisa agora não tem a menor influência. Porque se tivesse, Lula ou Bolsonaro seriam presidentes do Brasil. Eu liderei a pesquisa em eleições passadas durante um ano e perdi em um mês para o ex-governador de Goiás, Alcides Rodrigues”, recordou.

O MDB está conversando com todos os partidos que ainda não apresentaram candidatos ao governo. Tem conversado com o PP do senador Wilder Morais, com o presidente nacional Ciro Nogueira, com  PSD de Wilmar Rocha, com o PT, mas sempre se dirigindo às pessoas quem têm autoridade para falar em nome dos partidos e as conversas estão bem evoluídas. Por fim, Maguito afirmou que não tem projeto político. Não será candidato a cargo nenhum. Vai dedicar-se à eleição de Daniel e fazer uma campanha de alto nível. Ele descartou a possibilidade de Daniel não ser candidato a governador. “A chance é zero. Isso não é correto, não é honesto. O jovem se lança candidato, harmoniza o partido, tem a maioria e depois desiste no meio do caminho. Isso não é característica das pessoas sérias. O candidato tem que seguir até o fim,” concluiu.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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