Maguito está tomando altas doses de medicamentos para controlar pressão arterial devido infecção nos pulmões

Boletim médico desta terça-feira, 12, informa que o prefeito licenciado de Goiânia, Maguito Vilela, do MDB, está tomando altas doses de remédio para controlar pressão arterial depois da equipe médica encontrar grave infecção nos pulmões, causada por bactérias e fungos. O pneumologista Marcelo Rabahi, médico do político, informou que ele voltou a ficar sedado o tempo todo.

Conforme o documento, o político “segue na UTI, em diálise contínua, sedado, traqueostomizado em ventilação controlada, em tratamento de infecção pulmonar grave e drogas vasoativas em altas doses”.

No domingo, 10, completou 80 dias que o prefeito está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele está tratando problemas causados pela Covid-19, vírus que já está curado.

Maguito Vilela foi empossado como prefeito de Goiânia no dia 1º, através de assinatura eletrônica, na UTI. No mesmo dia, foi pedido o afastamento do cargo para realizar o tratamento. O vice, Rogério Cruz (Republicanos) assumiu a administração municipal.

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Lula sanciona com vetos projeto que muda regras para BPC

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou com vetos o projeto de lei que muda as regras para a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O despacho presidencial prevendo as mudanças foi publicado em edição extra do Diário Oficial, na noite desta sexta-feira, 28.

O texto sancionado prevê biometria obrigatória para novos benefícios e atualização cadastral, no mínimo, a cada dois anos. Também determina a realização de cadastro biométrico para receber e manter aposentadoria e pensão. Atualmente a exigência é válida apenas para o BPC.

Vetos

Um dos vetos feitos pelo presidente, em relação ao texto enviado pelo Congresso Nacional, foi relativo ao artigo 6º, que limitava a concessão do benefício a pessoas que atestavam deficiências de graus médio ou grave. Com o veto, a concessão passa a abranger, também, aqueles que apresentam grau leve de deficiência.

A justificativa do veto, apresentada pelo Planalto, diz que “a proposição legislativa contraria o interesse público, uma vez que poderia trazer insegurança jurídica em relação à concessão de benefícios”.

A derrubada do veto já havia sido acertada no Senado, quando ocorreu a votação do projeto de lei que tratava do BPC. Por meio de um acordo, o governo se comprometeu a vetar o ponto do projeto, que havia sido incluído na Câmara.

Sob justificativa similar, foi vetado também o trecho que revogava regras para reinserção de beneficiários do programa Bolsa Família: “contraria o interesse público, uma vez que poderia suscitar insegurança jurídica em relação às regras de elegibilidade para reingressar no Programa Bolsa Família”, justificou o Planalto.

O benefício, no valor de um salário mínimo mensal, é um direito da pessoa com deficiência e do idoso com 65 anos de idade ou mais, se não tiver condição de se sustentar ou ser sustentado pela sua família.

“No caso da pessoa com deficiência, esta condição tem de ser capaz de lhe causar impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo (com efeitos por pelo menos 2 anos), que a impossibilite de participar de forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas”, informa o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, em seu site.

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